Colaça, Joyce Palha2017-09-112017-09-112016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2286IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Este trabalho se insere nos estudos sobre língua e sujeito desenvolvidos no campo da Análise do Discurso de linha francesa (Pêcheux, 1988 [1975]) e da História das Ideias Linguísticas, tal como iniciada na França e desenvolvida no Brasil na atualidade (Mariani, 2004; Orlandi, 2008 [1990]). Especificamente, por este recorte, nosso objetivo é discutir como o ato de nomear significa e marca em si uma história, a história social de nomeação e a história pessoal de um sujeito. Para discutir tal questão, partimos da publicação de uma notícia veiculada em um jornal paraguaio sobre a interdição do nome de um menino cujos pais quiseram registrar como Lautaro Ñamandú, ambos de origem indígena. É preciso dizer que nomear é, então, estabelecer limites, criar fronteiras e inscrever a língua no processo de produção de sentidos. Como afirma Mariani (1998, p. 118), o processo de denominação é um processo discursivo, que se marca entre o linguístico e o histórico. Sendo assim, dar nome é um gesto político em determinada língua, de determinado grupo social, em que se escreve em uma língua (e não outra), atrelada a uma suposta origem ou nacionalidade. Por fim, nomear o sujeito configurase como um gesto inscrito historicamente e faz parte do que, discursivamente, consideramos como políticas de línguasporopenAccessAnálise do DiscursoHistória das Ideias LinguísticasO nome em língua guarani: A história no corpo do sujeitoconferenceObject