Brighenti, Clovis AntonioLima, Bárbara Ferreira deBarbosa, Aline da Silva2018-08-072018-08-072017https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/3989Anais do 35º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul - Área temática: Direitos Humanos e JustiçaDurante a gestão do Presidente Luis Inácio Lula da Silva, a trajetória de lutas dos movimentos sociais negros e indígenas levou a conquista da Lei 11.645/2008, que modifica as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. A política pública afirmativa incide na larga procura por informações e materiais acerca da temática indígena entre educadores populares, professores e pedagogos, devido à grande defasagem e desconhecimento sobre o tema. Como demanda a tais incidências foi proposto o Curso de Extensão em Histórias e Culturas Indígenas, elaborado pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) em parceria com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). O avanço socio-educacional da ementa política por si só não desempenha total efetividade. Os extensos e violentos processos de apagamento e homogeneização da pluralidade sociocultural dos povos indígenas são perpetuados nas práticas educacionais que refletidas na colonialidade do conhecimento, impossibilita a construção de narrativas que evoquem a extensão histórica e cultural dos povos originários. Assim, se constrói o objetivo da extensão universitária em fomento à Lei Federal – que implica na formação de multiplicadores sociais – potencializar as iniciativas de desconstrução de noções equivocadas nos espaços coletivos e educacionais através da descoberta e apropriação de metodologias descolonizadorasporopenAccessPovos IndígenasEducaçãoPolíticas públicasCurso de extensão em Histórias e Culturas IndígenasconferenceObject