Souza, Francisca Márcia Costa de2024-12-242024-12-242024https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8745Esta pesquisa tem como campo objetal a inserção de meninas na área de STEM (sigla em inglês que significa Science, Technology, Engineering and Mathematics, ou seja, Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), a partir das mídias digitais, na educação profissional e tecnológica, cujo contexto é marcado por violência de gênero na escola (machismo, sexismo e misoginia), que impacta negativamente a trajetória de meninas nas carreiras acadêmicas e científicas. Assim, esta pesquisa foi alicerçada na problemática dos Direitos Humanos para meninas, na perspectiva da Educação de Qualidade (ODS 4) e da Equidade de gênero (ODS 5), bem como na aplicabilidade de conceitos e teorias problematizados nos componentes curriculares “Interseccionalidade nas Relações Internacionais”, “Integração Regional Latino-Americana”, “Organizações Internacionais” (ideal de paz mundial) e “Estudos para Paz” especificamente, relacionados às temáticas da Pós-Graduação em Relações Internacionais para a Educação Básica. Metodologicamente, partimos da pesquisa bibliográfica, com enfoque na teoria sobre gênero/feminismo, interseccionalidade/decolonialidade do poder e no princípio educativo do trabalho e da formação omnilateral de Ciência para Meninas na Educação Profissional e Tecnológica (DAVIS, 2016; FREIRE, 2019; 2018; EVARISTO, 2016; LOURO, 2016, HOOKS, 1995; FRIGOTTO, 2009). Neste contexto, utilizamos a Pesquisa-ação (BALDISSERA, 2001) que envolve a participação e a ação coletiva visando a transformação da realidade das jovens pesquisadoras. Além disso, utilizamos os documentos produzidos na página do instagram @meninas_na_ciencia_ifma e os registros das palestras, rodas de conversas e oficinas para meninas das escolas envolvidas no projeto Meninas STEM, que foram o Instituto Federal do Maranhão e Escola Estadual Fernando Castro na cidade de Buriticupu (MA). Para concluir, evidenciamos caminhos de reconhecimento e visibilidade de pesquisas de iniciação científica atravessadas pelos marcadores de raça, classe e gênero na educação profissional e tecnológica, promovemos reflexões sobre o papel da educação científica no mundo digital, contribuindo para as ações de enfrentamento à desigualdade de gênero na área de STEM.viciênciagêneromídia digitaldireitos humanosMeninas na ciência: a divulgação científica na educação profissional e tecnológica do MaranhãoArticle