Elias, Neide2017-09-182017-09-182016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2388IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Nossa comunicação tem como propósito apresentar e discutir reformulações sintáticas de textos literários. Trabalharemos com reformulações que no âmbito do ensino de língua(s) estrangeira(s) se convencionou chamar também leituras “simplificadas” ou leituras “graduadas” (doravante LG). Várias são as estratégias que as editoras declaram utilizar para “graduar” ou “simplificar” o texto fonte e dessa maneira alcançar seu objetivo de eliminar a opacidade do texto e acomodálo aos que antes eram convencionados como níveis de proficiência básico, intermediário, avançado e superior, e hoje, recebem a classificação do Quadro Comum Europeu de Referência para as Línguas: A1, A2, B1, B2, C1, C2. A condensação e a ampliação são duas operações recorrentes no processo de reformulação. Embora este último recurso contrarie, em princípio, a necessidade imperiosa na LG de redução de palavras, é uma concessão necessária na prática da reformulação explicativa. As reformulações parafrásticas (FUCHS, 1983) jogam com diferentes formas de expressar o mesmo enunciado e este conceito nos permite entender a tensão, existente em qualquer reformulação, de tentar “dizer o mesmo de outra maneira”. Nas reformulações sintáticas das LGs, atuam substituições e apagamentos e delas derivam implicações enunciativas, estilísticas, pragmáticas e discursivas, semânticas e estéticas, as quais merecem sem observadas. A partir da comparação entre o texto fonte e diferentes reformulações dele, tentaremos discutir algumas dessas implicaçõesporopenAccessReformulações sintáticasTextos literáriosReformulações sintáticas nas leituras graduadasconferenceObject