Silveira, Vássia Vanessa da2017-09-202017-09-202016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2471IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Esta comunicação propõe uma reflexão sobre a tradução de poesia no contexto da literatura de testemunho. Seu ponto de partida é um projeto de pesquisa cujo objetivo central é a tradução comentada para o português do Diario de Djelfa (1944), de Max Aub. Tratase de um conjunto de 47 poemas, a maior parte escrita no período em que o autor esteve preso no campo de concentração de Djelfa (19411942), na Argelia, durante a 2a Guerra Mundial. Publicado pela primeira vez em 1944, no México, Diario de Djelfa chegou ao público com 27 poemas, seis fotografias tiradas no campo de Djelfa e um prólogo assinado por Aub. Em 1970, com aprovação de Max Aub, a editora Joaquín Mortiz lançou nova edição do Diario de Djelfa – nela foram acrescentados outros vinte poemas, publicados, originalmente, na revista Sala de Espera (1948/1951). Na Espanha, como marca do silêncio e do apagamento resultante da ditadura franquista, o livro só foi publicado em 1998. Diante da compreensão de que os poemas reunidos no Diario de Djelfa foram produzidos à sombra da violência do Estado e estão, portanto, inseridos no contexto da literatura de testemunho – mas especificamente na corrente que entende o testemunho como elemento não restrito aos campos nazistas (MARCO, 2004) –, buscase aqui, discorrer sobre um dos possíveis caminhos para responder aquela que consideramos nossa pergunta chave: Como traduzir o poema sem silenciar a força do testemunho? Para isso, seguiremos um percurso fundamentado teoricamente no olhar que autores como Antoine Berman e Lawrence Venuti compartilham sobre a traduçãoporopenAccessDiario de Djelfa (1944) - livroMax Aub - escritor hispano-mexicanoGuerra Mundial, 1939-1945O Diario de Djelfa e a tradução do gritoconferenceObject