Montenegro, Gonzalo2024-05-312024-05-312021Revista Psicologia e Transdisciplinaridade, Paranaíba-MS, v. 1, n.2, p. 27-45, Jul./Dez., 20212764-4529https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8322Resumo: Este estudo apresenta algumas anotações acerca de saúde mental, do ponto de vista das noções de loucura subjazentes. Para tanto, propomos a distinção entre os modelos médico, fenomenológico existencial e sociocrítico. Os dois últimos recebem um tratamento especial com o intuito de construir uma aproximação crítica ao assunto, dominado pela perspectiva médica. O artigo começa avaliando critérios de normalidade do ponto de vista da gênese histórica do conceito de loucura, de acordo com os trabalhos iniciais de Foucault. A seguir, descrevemos o modelo médico a partir da distinção entre doença e sintoma. Mais para frente, focamos no modelo fenomenológico existencial para abordar o que Laing descreve como fragilidade ontológica, cerne originário da construção de si e do mundo vivenciada pela pessoa esquizofrênica. Enfim, acrescentamos considerações relativas à origem social da esquizofrenia, decorrentes das posturas de Cooper e Foucault. Palavras-chave: Loucura. Esquizofrenia. Foucault. Laing. Cooper.esopenAccessNotas acerca de la locura en Foucault, Laing y Cooper.Article