Maleka, Elischa Martinaiz Mbizi2025-12-122025-12-122025-12-12https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9458A hipertensão arterial sistêmica, comumente conhecida como pressão alta, é um problema que atinge muitas pessoas e pode trazer consequências sérias, principalmente cardiovasculares. Para controlar a pressão, é fundamental que a pessoa siga o tratamento adequadamente, tomando os medicamentos e adotando hábitos mais saudáveis. Neste trabalho, foram reunidos vários estudos para entender quais são as melhores estratégias usadas na atenção primária à saúde para ajudar quem tem pressão alta a se cuidar melhor. A busca se debruçou sobre bases de dados nacionais e internacionais, concentrando-se em publicações a partir de 2006 que abordassem intervenções voltadas à promoção da adesão ao tratamento. O que se revelou não foi apenas um corpo de evidências, mas um retrato social: o baixo letramento em saúde, as dificuldades de acesso aos serviços de saúde, os efeitos colaterais das medicações e a fragilidade nos vínculos com a equipe de saúde não são apenas barreiras técnicas, mas sintomas de um sistema que ainda carece de escuta, continuidade e cuidado contextualizado. Em contrapartida, o estudo também evidenciou horizontes promissores. Estratégias como ações educativas adaptadas às realidades locais, consultas de enfermagem com enfoque humanizado, o acompanhamento multiprofissional, o uso de tecnologias para monitoramento e, sobretudo, o fortalecimento dos laços entre paciente e equipe mostraram-se caminhos férteis para transformar o tratamento em uma relação de confiança, construída de forma colaborativa. Conclui-se, portanto, que enfrentar a baixa adesão ao tratamento da HAS exige mais do que a prescrição de medicamentos; exige compreensão das condições socioeconômicas e culturais do paciente. É necessário articular práticas clínicas eficazes com políticas de saúde pública.viopenAccesshipertensãoAtenção Primária à Saúdeeducação em saúdepolíticas de saúdeAdesão ao tratamento em pacientes com hipertensão arterial sistêmica na atenção primária: uma revisão integrativa