Oyarzaba, Myrian Vasques2017-09-182017-09-182016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2385IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Nesta comunicação propomos reflexões acerca dos desafios culturais tradutórios encontrados durante a tradução de relatos bruxólicos recolhidos na Espanha pelo historiador, antropólogo e folclorista Juan Larrañaga, em 1990, e publicado no livro Apariciones, brujas y gentiles: mitos y leyendas de los vascos (edição de 2007). Para isso, partimos do princípio que refletir a atividade tradutória é relevante ao processo tradutório e para o próprio tradutor enquanto profissional, visto que, conforme Berman (2002), a tradução não consiste apenas em uma tarefa puramente artística, ela supõe um conhecimento extenso de todo espaço diacrônico e sincrônico da língua de chegada. Apoiamonos também em Arrojo (2002) que identifica o tradutor em seu contexto cultural, ideológico e político e que não pode ser ignorado na atividade tradutória. Comentamos as escolhas tradutórias realizadas nos relatos selecionados da obra espanhola e que foram pautadas na obra O fantástico na Ilha de Santa Catarina (2002) do também folclorista Franklin Cascaes, que no decorrer de sua vida expressou de maneira artística estudos sobre a cultura açoriana em Florianópolis e no Brasil realizou um trabalho similar ao de Larrañaga ao registrar a presença de mulheres bruxas em FlorianópolisporopenAccessRelatos bruxólicosMulheres bruxas em FlorianópolisA tradução de relatos bruxólicos: uma aproximação entre línguas e culturasconferenceObject