Perpetuo, Bernardo Freire de Oliveira2025-02-102025-02-102025https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8806Essa descrição narrativa é voltada para profissionais de saúde e tem como objetivo aprofundar-se na literatura mais recente disponível com o intencional de apresentar os principais conceitos envolvidos na fisiopatologia da obesidade, cuja sua complexidade extrapola a percepção popular simplista que é abordada. Os impactos da obesidade evolvem muito além a estética, e afetam até as dinâmicas da sociais devido à pandemia relacionada a essa doença. Desse modo, explicita-se que ela resulta de um desequilíbrio energético crônico, caracterizado por ingestão calórica superior ao gasto energético, impulsionado por interações complexas entre fatores genéticos, ambientais e comportamentais, que influenciam o acúmulo de massa adiposa e a regulação da homeostase energética. Não obstante disso, o seu desenvolvimento também é resultado das mudanças dietéticas e comportamentais, das reduções do gasto energético e da eficiência metabólica, bem como pela interação de fatores neuroendócrinos e genéticos, que afetam tanto a ingestão quanto a utilização de substratos energéticos. Além disso, compreende-se que os diferentes macronutrientes desempenham papéis metabólicos distintos, com carboidratos oferecendo energia rápida, proteínas sendo rigorosamente reguladas para funções estruturais e lipídios atuando como reserva energética de longo prazo, destacando a flexibilidade do tecido adiposo em acumular excesso calórico e manter o balanço energético. Outrossim, essa patologia resulta da interação entre predisposição genética, responsável por 40-70% da variabilidade fenotípica, e fatores ambientais obesogênicos, como dietas hipercalóricas e sedentarismo, com impacto amplificado em indivíduos geneticamente suscetíveis, especialmente em contextos de obesidade infantil e história familiar. Por fim, pondera-se sobre a ciclicidade ponderal, caracterizada por repetidas oscilações de peso, reflete um desafio significativo na manutenção da perda ponderal a longo prazo, impactando a homeostase energética e a saúde metabólica. Fatores fisiológicos, comportamentais e ambientais interagem para perpetuar esse ciclo, que está associado a consequências adversas, incluindo aumento do IMC, perda de massa magra e risco cardiovascular, especialmente em mulheres. Assim sendo, esse artigo predispõe-se a oferecer uma oportunidade aos leitores para melhorar a sua compreensão dos pontos-chaves envolvidos nesse cenário. Resumen Esta descripción narrativa está dirigida a profesionales de la salud y busca profundizar en la literatura más reciente disponible con la intención de presentar los principales conceptos involucrados en la fisiopatología de la obesidad, cuya complejidad va más allá de la percepción popular simplista que se aborda. Los impactos de la obesidad van mucho más allá de la estética, e incluso afectan las dinámicas sociales debido a la pandemia relacionada con esta enfermedad. De este modo, se explicita que resulta de um desequilibrio energético crónico, caracterizado por una ingesta calórica superior al gasto energético, impulsado por interacciones complejas entre factores genéticos, ambientales y conductuales, que influyen en la acumulación de masa adiposa y la regulación de la homeostasis energética. No obstante, su desarrollo también es resultado de los cambios dietéticos y conductuales, de las reducciones del gasto energético y de la eficiencia metabólica, así como por la interacción de factores neuroendocrinos y genéticos, que afectan tanto la ingesta como la utilización de sustratos energéticos. Además, se comprende que los diferentes macronutrientes desempeñan papeles metabólicos distintos, con los carbohidratos ofreciendo energía rápida, las proteínas siendo rigurosamente reguladas para funciones estructurales y lós lípidos actuando como reserva energética a largo plazo, destacando la flexibilidad del tejido adiposo en acumular exceso calórico y mantener el balance energético. Asimismo, esta patología resulta de la interacción entre predisposición genética, responsable del 40-70% de la variabilidade fenotípica, y factores ambientales obesogénicos, como dietas hipercalóricas y sedentarismo, con impacto amplificado en individuos genéticamente susceptibles, especialmente en contextos de obesidad infantil e historia familiar. Por último, se pondera sobre la ciclicidad ponderal, caracterizada por repetidas oscilaciones de peso, refleja un desafío significativo en el mantenimiento de la pérdida ponderal a largo plazo, impactando la homeostasis energética y la salud metabólica. Factores fisiológicos, conductuales y ambientales interactúan para perpetuar este ciclo, que está asociado a consecuencias adversas, incluyendo aumento del IMC, pérdida de masa magra y riesgo cardiovascular, especialmente en mujeres. Siendo así, este artículo se predispone a ofrecer uma oportunidad a los lectores para mejorar su comprensión de los puntos clave involucrados en este escenario.viopenAccessobesidadefisiologiapandemiadoençasFisiopatologia da obesidade e suas consequências: uma revisão narrativa