Escobar García, Maria Camila2025-10-282025-10-282025-10-28GARCÍA, Maria Camila Escobar. 2025. Avaliação imunoterapêutica pré-clínica do antígeno glutamina sintetase recombinante, associado ao adjuvante saponina, no tratamento da leishmaniose visceral experimental. VIANA, Kelvinson Fernandes (orientador). SILVA, Francisca Hildemagna Guedes da (coorientadora). 63 f.. Dissertação de Mestrado - PPG-BC (Programa de Pós-Graduação em Biociências), UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), Foz do Iguaçu.https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9399Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Biociências, do Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e da Natureza, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Ciências.A leishmaniose visceral (LV) é uma das principais doenças parasitárias globais, causada no Brasil pela Leishmania infantum e transmitida por flebotomíneos. A doença representa um problema de saúde pública crescente, especialmente a leishmaniose visceral canina (LVC), já que os cães são os principais reservatórios domésticos do parasita. A ausência de tratamentos que curem completamente os animais impulsiona a busca por novas terapias, destacando a imunoterapia como uma abordagem promissora. Nesse contexto, a glutamina sintetase, uma enzima essencial para a sobrevivência do parasita, foi explorada como potencial terapêutico. Embora a purificação da proteína tenha sido eficiente, a etapa de expressão resultou em baixo rendimento, com uma perda de 74% durante a concentração. Esse desafio técnico, que exige otimização, aponta para a necessidade de refinar as etapas do processo. Para investigar o potencial terapêutico da glutamina sintetase, um estudo foi conduzido em 20 camundongos experimentalmente infectados. Trinta dias após a infecção, 10 camundongos foram tratados com a proteína, enquanto os 10 restantes serviram como grupo controle. Análises microscópicas revelaram que o grupo controle apresentou sinais típicos de infecção, como baço e fígado aumentados, além de alterações histológicas. Já o grupo tratado mostrou uma resposta mais branda, com o fígado sem alterações e o baço apresentando hemossiderose discreta. O resultado mais significativo foi a redução de 32,8% na carga parasitária no baço dos camundongos tratados, conforme demonstrado pela análise de RT-PCR. Contudo, essa diferença não foi estatisticamente significativa no fígado. Esses resultados preliminares são promissores, sugerindo que a imunoterapia com glutamina sintetase pode ser eficaz na redução da carga parasitária, o que abre caminho para futuros estudos com diferentes protocolos de tratamento. Resumen La leishmaniasis visceral (LV) es una de las principales enfermedades parasitarias a nivel mundial, causada en Brasil por Leishmania infantum y transmitida por flebótomos. Esta enfermedad representa un creciente problema de salud pública, especialmente la leishmaniasis visceral canina (LVC), ya que los perros son los principales reservorios domésticos del parásito. La falta de tratamientos que curen completamente a los animales impulsa la búsqueda de nuevas terapias, destacando la inmunoterapia como un enfoque prometedor. En este contexto, la glutamina sintetasa, una enzima esencial para la supervivencia del parásito, se ha explorado como un posible tratamiento. Si bien la purificación de la proteína fue eficiente, la etapa de expresión resultó en un bajo rendimiento, con una pérdida del 74% durante la concentración. Este desafío técnico, que requiere optimización, resalta la necesidad de refinar los pasos del proceso. Para investigar el potencial terapéutico de la glutamina sintetasa, se realizó un estudio con 20 ratones infectados experimentalmente. Treinta días después de la infección, 10 ratones fueron tratados con la proteína, mientras que los 10 restantes sirvieron como grupo control. Los análisis microscópicos revelaron que el grupo control presentó signos típicos de infección, como esplenomegalia e hígado agrandados, así como alteraciones histológicas. Sin embargo, el grupo tratado mostró una respuesta más leve: el hígado no mostró alteraciones y el bazo mostró una hemosiderosis leve. El resultado más significativo fue una reducción del 32,8 % en la carga parasitaria en el bazo de los ratones tratados, como se demostró mediante análisis de RT-PCR. Sin embargo, esta diferencia no fue estadísticamente significativa en el hígado. Estos resultados preliminares son prometedores, ya que sugieren que la inmunoterapia con glutamina sintetasa podría ser eficaz para reducir la carga parasitaria, lo que abre la puerta a futuros estudios con diferentes protocolos de tratamiento.viopenAccessdoenças parasitáriasleishmaniose visceralsaúde públicaimunoterapiaAvaliação imunoterapêutica pré-clínica do antígeno glutamina sintetase recombinante, associado ao adjuvante saponina, no tratamento da leishmaniose visceral experimentalThesis