Aseff, Marlova2017-09-152017-09-152016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2367IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016A tradução de literatura hispanoamericana teve um despertar bastante tardio no Brasil. Segundo Daniel Wogan (1948), enquanto nos Estados Unidos a primeira tradução de autor hispanoamericano data de 1827, no Brasil, isso só ocorreria meio século mais tarde. No entanto, embora não houvesse muitas traduções, conforme Hallewell, “os intelectuais [brasileiros] não desconheciam a literatura hispanoamericana no original, graças, principalmente, às edições de Barcelona importadas pela Livraria Espanhola, do Rio, desde o início do século. [...] Porém, praticamente nada dessa literatura jamais fora traduzido [até a década de 1960].” (HALLEWELL, 2005, p. 475). Ainda segundo Hallewell, O Fichero bibliográfico hispanoamericano, de Bella Josef, datado de 1973, dava conta de apenas meia dúzia de obras traduzidas, entre elas Facundo, de Sarmiento (Biblioteca do Exército, 1938) e O túnel, de Ernesto Sábato (Civilização Brasileira, 1931). Já no âmbito das obras do gênero poesia, ao qual me deterei nesta comunicação, a tradução tardou ainda mais. Pablo Neruda foi o primeiro poeta hispanoamericano traduzido com sistematicidade no Brasil. Nesta comunicação, irei retomar a história da tradução da poesia de língua espanhola no Brasil e mostrar por meio de um levantamento bibliográfico a evolução do número dessas traduções no Brasil no formato livro entre as décadas de 1960 e 2000poropenAccessPoesia hispanoamericanaTraduçãoA tradução de poesia hispanoamericana no BrasilconferenceObject