Campos Carrasco, María Alexandra2025-12-122025-12-122025-12-12https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9455Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Ciência Política e Sociologia - Sociedade, Estado e Política na América Latina.Este trabalho analisa a atuação da mobilização juvenil, posteriormente denominada “Geração do Bicentenário”, desenvolvida no Peru durante os protestos de novembro de 2020. A pesquisa busca compreender quais foram os cenários e as razões que permitiram a participação maciça dos jovens, bem como o papel das redes sociais na sua organização. Foi adotada uma metodologia qualitativa de caráter teórico-documental, também conhecida como abordagem doutrinária. Nesse eixo, foi realizada uma revisão bibliográfica do tipo narrativo que reúne as contribuições de autores clássicos e contemporâneos que desenvolveram teorias sobre movimentos sociais, ação coletiva e transformação política, como Charles Tilly, Sidney Tarrow, Alberto Melucci e Manuel Castells, bem como pensadores latino-americanos como Martín Tanaka, Anahí Durand, Ángela Alonso e María da Glória Gohn, que contribuem para contextualizar a análise no quadro teórico e, dessa forma, abordar este caso, optou-se por dois quadros teóricos principais e uma breve análise de uma terceira teoria, a primeira sendo a teoria da oportunidade política (TOP), a segunda, a teoria da sociedade em rede (TSR) e, finalmente, a teoria dos novos movimentos sociais (TNMS). Complementarmente, foi aplicada uma análise de dados secundários, o que permite contrastar as descobertas com as teorias revisadas, fortalecendo a validade interpretativa do estudo e evidenciando como a combinação entre oportunidades políticas, identidade coletiva juvenil e uso de redes digitais possibilitou a consolidação de um novo repertório de ação coletiva juvenil no Peru contemporâneo. Mais do que identificar uma geração, a análise revela a construção de uma cultura política de vigilância e participação cidadã. A ação coletiva se consolida como um pilar central nesse processo, enquanto as redes sociais se constituem em ferramentas decisivas para habilitar, amplificar e sustentar a ação política em um contexto de crescente desconfiança em relação aos meios tradicionais. Resumen Este trabajo analiza la actuación de la movilización juvenil, denominada posteriormente como “Generación del Bicentenario”, desarrollada en el Perú durante las protestas de noviembre de 2020. La investigación busca comprender cuáles fueron los escenarios y razones previas que permitieron la masiva participación de jóvenes, así como el papel de la redes sociales en su organización. Se adoptó una metodología cualitativa de carácter teórico-documental, también conocida como enfoque doctrinal. En este eje fue realizada la revisión bibliográfica del tipo narrativa que reúne los aportes de autores clásicos y contemporáneos que han desarrollado teorías sobre los movimientos sociales, la acción colectiva y la transformación política, como Charles Tilly, Sidney Tarrow, Alberto Melucci y Manuel Castells, así como pensadores latinoamericanos como Martín Tanaka, Anahí Durand, Ángela Alonso y María da Glória Gohn, quienes contribuyen para contextualizar el análisis en el marco teórico y, de este modo abordar este caso, se optó por dos marcos teóricos principales, y un breve análisis de una tercera teoría, la primera la teoría de la oportunidad política (TOP), la segunda, la teoría de la sociedad en red (TSR) y finalmente la teoría de los nuevos movimientos sociales (TNMS). Complementariamente, se aplicó un análisis de datos secundarios, lo que permite contrastar los hallazgos con las teorías revisadas, fortaleciendo la validez interpretativa del estudio y evidenciando cómo la combinación entre las oportunidades políticas, la identidad colectiva juvenil y el uso de redes digitales posibilitó la consolidación de un nuevo repertorio de acción colectiva juvenil en el Perú contemporáneo. Más que identificar a una generación, el análisis revela la construcción de una cultura política de vigilancia y participación ciudadana. La acción colectiva se consolida como un pilar central en este proceso, mientras que las redes sociales se constituyen en herramientas decisivas para habilitar, amplificar y sostener la acción política en un contexto de creciente desconfianza hacia los medios tradicionales.esopenAccessmovimentos sociaisjovensPeruredes sociaisMovimientos sociales en el Perú: entre represión y nuevas formas de organización