Hussni, Maria FernandaBoroski, MarcelaRojas, Cristian Antonio2017-02-132017-02-132013-07-03https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/876Anais do II Encontro de Iniciação Científica e de Extensão da Unila - Sessão de Química - 03/07/13 – 13h30 às 18h30 - Unila-PTI - Bloco 03 – Espaço 03 – Sala 02O monitoramento ambiental de ́aguas utilizando bioensaios de toxicidade devem ser empre- gados juntamente com estudos f ́ ısico-qu ́ ımicos, pois ampliam a interpreta ̧c ̃ ao dos resultados, e permitem um entendimento da relevˆancia e impacto de parˆametros f ́ ısico-qu ́ ımicos sobre orga- nismos de diferentes n ́ ıveis tr ́o ficos. Esse trabalho visa ` a otimiza ̧c ̃ ao das metodologias de dois ensaios que empregam organismos de diferentes n ́ ıveis tr ́o ficos: o microcrust ́ aceo Artemia salina e a semente de alface Lactuca sativa. O teste com Artemia salina visa uma an ́alise de toxici- dade aguda, que consiste na avalia ̧c ̃ao de letalidade ou semi-letalidade da larva n ́ auplio, quando exposta a um dado efluente por 24 horas. J ́a o teste com Lactuca sativa avalia a ocorrˆencia de inibi ̧c ̃ao na germina ̧c ̃ao da semente e do crescimento da plˆantula quando seu substrato ́e embebido na amostra teste. Para a realiza ̧c ̃ao do estudo foram analisadas amostras de ́ agua superficiais coletadas em 17 pontos ao longo da Bacia do Paran ́a III, que desembocam na bacia do reservat ́orio de Itaipu, coletadas no mˆes de novembro de 2012. Como resultados, quatro amostras apontaram toxicidade para ambos os ensaios, sendo estas coletadas nos rios Passo Cue (bra ̧co I), Passo Cue (bra ̧co II), S ̃ao Francisco Verdadeiro e S ̃ ao Francisco Falso (Bra ̧co Sul). Uma segunda amostragem foi realizada nos quatro referidos pontos no mˆes de mar ̧co; os resul- tados mantiveram-se os mesmos para A. salina, e somente duas amostras mostraram-se t ́oxicas para L. sativa. O rio Passo Cue causou mortalidade de, em m ́edia, 95% das larvas, e inibiu o crescimento do hipoc ́otilo de L. sativa em 45%. J ́a a amostragem de mar ̧co causou a morte de todas as larvas, inibindo o crescimento dos caules em 12%. O rio S ̃ao Francisco Verdadeiro tamb ́em levou `a morte de 95% das larvas e inibi ̧c ̃ao de 50% do crescimento das plˆantulas; a amostragem do mˆes de mar ̧co levou `a morte de 73% das larvas e apontou a presen ̧ca de um fungo que inibiu a germina ̧c ̃ao de todas as sementes em todas as r ́eplicas. No rio S ̃ ao Francisco Falso (Bra ̧co Sul), a mortalidade das larvas ficou em torno de 93%, ao passo que a inibi ̧c ̃ao das plˆantulas chegou a 40%. O outro bra ̧co do rio Passo Cue matou 75% das larvas e inibiu em 62% o crescimento dos hipoc ́otilos. A amostragem do mˆes de mar ̧co matou todas as larvas e inibiu o crescimento dos caules em 12%. As otimiza ̧c ̃ oes foram realizadas com sucesso. Embora os resultados da literatura utilizem controles brancos, optou-se nesse estudo em realizar uma ava- lia ̧c ̃ao relativa entre os ensaios e as amostras. Embora os organismos-teste avaliados perten ̧cam a n ́ ıveis tr ́o ficos diferentes, e apresentem respostas diferentes aos mesmos compostos, tanto A. salina quanto L. sativa apontaram toxicidade para as mesmas amostras, evidenciando a validade dos testes.poropenAccessArtemia salinaBioensaioLactuca sativaToxicidadeOtimização de métodos biológicos para monitoramento ambiental de águas superficiais e efluentesconferenceObject