Castaldo, Isabel C. ControGonzález, Neide T. MaiaMuñoz Liceras, Juana2017-09-182017-09-182016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2389IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Ainda que a formação das construções relativas seja semelhante no espanhol (E) e no português brasileiro (PB), o uso das relativas restritivas não estândar parece ser diferente. No E, por um lado, é bastante comum a relativa com pronome resumptivo (Brucart, 1999), (Es una chica que ya te he dicho que ayer hablamos con ella), sobretudo quando o antecedente é indefinido e está distante da cláusula relativa; por outro, não são comuns ou aceitas as construções oblíquas com um complementizador (Rivero, 1982, apud Liceras, 1986, p. 47) e a preposição elidida (?Este es el libro que he hablado muchas veces). Já em PB a formação preferida é a com complementizador e sem preposição –segundo Tarallo (1983) uma cortadora (A moça que eu falei ontem está aqui)– frente à construção com resumptivo (A moça que eu falei com ela ontem está aqui), atualmente estigmatizada.Com o objetivo de investigar o grau de aceitabilidade das relativas especificativas no E por falantes do PB e determinar em que medida se produz transferência da L1, aplicamos um teste de Juízo de Aceitabilidade a 30 falantes de ELE cuja língua materna é o PB e a um grupo de controle de 30 hispanofalantes. Os resultados mostraram que o grau de aceitação das construções cortadoras é mais alto que o grau de aceitabilidade das relativas com resumptivo. Os hispano- falantes vão em direção oposta: as construções de resumptivo apresentaram um grau mais alto de aceitabilidade que as cortadoras, o que permite concluir que os falantes do PB transferem suas preferências ao E, tal como podíamos predizer a partir das propostas dos linguistasporopenAccessEspanhol - EPortuguês brasileiro - PBA encruzilhada das relativas não estândar entre o espanhol (E) e português brasileiro (PB) e seus efeitos sobre a aprendizagem de ELE por brasileirosconferenceObject