OrientaçãoButzen, Gabriel AntonioGeraldo, Endrica2022-06-032022-06-032022https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/6630As pesquisas sobre os trabalhadores durante o período da ditadura civil-militar brasileira foram realizadas desde a década de 1970 focadas principalmente no “novo sindicalismo” em contraposição ao “sindicalismo populista”. Recentemente, novas historiografias surgem para reavaliar as teses do “novo sindicalismo” elaboradas por Rodrigues (1970) e Weffort (1973). Neste caso, pesquisas de Mattos (2005; 2012); Ladosky e Oliveira (2014) e Correa e Fontes (2016) mostram os limites do paradigma do “novo sindicalismo” e as novas possibilidades de pesquisa levando em consideração o cotidiano e a luta pela cidadania dos trabalhadores. Por outro lado, essas pesquisas ao lidarem com a historiografia anterior, acabam por não se ater nas relações entre o ensino de história e uma de suas ferramentas mais importante: o livro didático. Nesse sentido, buscaremos avaliar como os livros didáticos abordam a historiografia sobre os trabalhadores durante o regime ditatorial de 1964. Discordando das considerações de Cerri (2018) sobre o ensino da nova historiografia sobre a ditadura civil-militar de 1964 e de como os livros didáticos devem tratar o regime ditatorial das investigações feita por Balestra e Silva (2019), pretendemos dialogar tanto com o ensino de história quanto história da historiografia realizando uma análise entre coleções didáticas e história da historiografia sobre os trabalhadores durante o regime militar brasileiro.poropenAccesslivros didáticoshistoria da historiografiatrabalhadoresditadura civil-militarOs Trabalhadores durante a Ditadura Civil-Militar Brasileira: a Historiografia e os Livros DidáticosbachelorThesis