Friggeri, Félix PabloMaso, Tchenna Fernandes2017-01-182017-01-182016MASO, Tchenna Fernandes. Resistência Guarani e Kaiowá e a integração Latino-Americana: reflexões desde A ATY GUASU. 2016. 188 p. Dissertação de mestrado (Pós-graduação em Integração Contemporânea da América Latina) - Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), Foz do Iguaçu, PR, 2016.https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/713Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América Latina, lotado no Instituto latino americano de economia, sociedade e política, para obtenção do título de Mestre em Integração Contemporânea da América Latina. Área de concentração: Integração, Cultura e Sociedade. Orientador: Félix Pablo Friggeri.Na América Latina observamos a emergência nos anos 80 do movimento indígena como um ator central no questionamento das políticas neoliberais, propondo rupturas profundas com as noções modernas de Estado-Nação, eurocentrismo, modo de exploração e dominação capitalista, e raça. Propondo um giro descolonial a dinâmica de reprodução do padrão de poder global, a partir de seu modo de produção da vida, a começar da afirmação do seu ser “Outro”. Nesse sentido, partimos da dinâmica de resistência Guarani e Kaiowá, sobretudo, a construção da Aty Guassu (Grande Assembleia) como movimento social articulado na dialética crítica/proposição para repensarmos os valores e fundamentos da integração latino-americana. Com isso, propomos uma integração contrahegemonica, anticapitalista, centrada na construção da soberania popular, e, portanto, das dinâmicas de lutas por emancipação e resistência dos povos latino-americanos. Esse processo foge a dinâmica de pensar a integração enquanto mecanismos de desenvolvimento regional, através de um questionamento profundo do papel do Estado por intermédio das categorias indígenas. Por fim, busca também contribuir com a construção da unidade da esquerda, através da compreensão do sujeito revolucionário indígena, e da necessária aliança política entre indígenas, camponeses, operariados, para superação do Estado capitalista e das relações opressoras de classe, raça e gênero, como uma unidade para a libertação latino-americana.En América Latina se observa la aparición en los años 80 del movimiento indígena como un actor central en el cuestionamiento de las políticas neoliberales, proponiendo profunda ruptura con las nociones modernas de él estado-nación, el eurocentrismo, el modo de operación y la dominación capitalista, y la raza. Proponiendo un giro descolonial la dinámica de reproducción estándar de poder global, de su modo de producción de la vida, a partir de la declaración de su ser "Otros". En este sentido, se parte de la dinámica del Guarani y Kaiowá de resistencia, sobre todo, la construcción de Aty Guassu (Gran Asamblea) como movimiento social articulado en la dialéctica crítica/proposición a replantearse los valores y fundamentos de la integración latinoamericana. Por lo tanto, proponemos una integración contrahegemonica, anticapitalista, centrada en la construcción de la soberanía popular, y por lo tanto la dinámica de las luchas por la emancipación y la resistencia de los pueblos latinoamericanos. Este proceso se distingue de la dinámica del pensar acerca de la integración como mecanismos de desarrollo regional, a través de un profundo cuestionamiento del papel del Estado a través de la contribución de las categorías indígenas. Por último, también se busca contribuir a la construcción de la unidad de la izquierda, a través de la comprensión de lo sujecto revolucionario indígena, y la alianza política necesaria entre indígenas, campesinos, obreros para superar el estado capitalista y las relaciones de opresión de clase, raza y género, como una unidad para la liberación de América LatinaporopenAccessPovos indígenasColonialidadeModernidadeContra-hegemoniaResistência Guarani e Kaiowá e a integração Latino-Americana: reflexões desde A ATY GUASUmasterThesis