Amaral, Amanda Leticia Oliveira Nascimento do2017-08-092017-08-092016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2119IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Este trabalho tem por objetivo refletir sobre a representação do negro nas Aguafuertes Cariocas, uma série de crônicas escritas por Roberto Arlt (19001942) durante a sua permanência na cidade do Rio de Janeiro entre os meses de abril e maio de 1930, quando iniciou seu trabalho como correspondente internacional do diário argentino El Mundo. O Rio de Janeiro constitui a primeira experiência internacional de Roberto Arlt enquanto cronista/correspondente do El Mundo. Como fruto de sua permanência em território carioca, Arlt produz uma série de crônicas que retratam, além da paisagem urbana e natural do Rio, os costumes locais, alguns aspectos históricos brasileiros e, principalmente, o perfil comportamental e físico de seus habitantes – sobretudo da população negra, descrita de forma depreciativa e, em alguns momentos, apresentada aos leitores como uma parcela invisível da sociedade. Acreditamos que a maneira como é feita a representação do negro nas Aguafuertes Cariocas resulta da associação de dois importantes fatores: do olhar estrangeiro que não se reconhece no ambiente cultural visitado, e da então inexperiência do literato em retratar culturas e realidades estrangeiras à sua, considerando que a passagem pelo Rio de Janeiro constituiu uma espécie de laboratório para sua futura atuação como cronista/correspondente em outros países.poropenAccessRoberto Arlt - novelista argentinoCrônicas cariocasA representação do negro nas crônicas cariocas de Roberto ArltconferenceObject