Gusmão da Silva, Izabelle Cristina2023-12-192023-12-192023https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/7809Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Desenvolvimento da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestra em Políticas Públicas e Desenvolvimento.A relação entre a Geografia e as Políticas Públicas pode ser revelada no momento em que se analisa a espacialização das mesmas no território, demonstrando que, mesmo no caso de uma política pública de escala nacional, seus impactos terão variações em todo o território do país. Nesse sentido, ao buscar a espacialização das doenças, o Geoprocessamento é um instrumento de pesquisa importante em saúde, justamente por possibilitar a análise das alterações que ocorrem no ambiente e com a população em diferentes escalas. Assim, a utilização do Geoprocessamento para a vigilância e controle da disseminação da COVID-19 contribui para a elaboração, implementação e avaliação de políticas públicas de saúde, sendo possível mapear, monitorar, reunir e compartilhar dados da dinâmica espacial da doença para traçar possíveis cenários e tomar decisões mais adequadas ao bem-estar da população. Nesse contexto, objetivou-se entender como o Geoprocessamento e informações georreferenciadas foram utilizados pelos agentes de saúde para o controle da pandemia de COVID-19 e organização espacial no período estabelecido, além de como o enfoque nos mapas de calor gerados para os boletins epidemiológicos puderam fornecer orientações sobre as medidas sanitárias necessárias, em diferentes escalas, para a contenção da circulação do vírus e prevenção da doença no município. O recorte espacial e temporal englobou o período de março de 2020 a março de 2022 em Foz do Iguaçu no Oeste do Paraná, tendo como ferramenta o uso de Geoprocessamento pela Vigilância Epidemiológica do município. Para além da discussão, um dos resultados gerados foi a compilação de medidas sanitárias para o controle da pandemia de acordo com suas escalas geográficas (local, regional e nacional) para analisar a aplicação das políticas públicas de saúde, não apenas pensando o cenário pandêmico, mas levando em consideração a agilidade dessas implementações e localização geográfica de Foz do Iguaçu, destacando seu posto estratégico como tríplice fronteira. Conclui-se que os geógrafos podem e devem participar ativamente do desenvolvimento de políticas públicas, pois a Geografia também pode contribuir significativamente no processo de formulação e implementação de políticas públicas.poropenAccessVigilância em Saúde; Epidemiologia; Políticas Públicas; Territorialização; Cartografia DigitalGeoprocessamento em saúde: escalas de organização espacial durante a pandemia de COVID-19 em Foz do IguaçumasterThesis