Silva, Paulo Renato daOliveira, Anderson de2017-07-122017-07-122017-06-23OLIVEIRA, Anderson de. Representações da Tortura no Jornal Nosso Tempo: Direitos Humanos e opinião pública em Foz do Iguaçu 1980-1985. 2017. 102 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (História America Latina) – Universidade Federal da Integração Latino- Americana, Foz do Iguaçu, 2017https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2074Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História da Universidade Federal da Integração Latino- Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em História América Latina Orientador: Prof. Dr. Paulo Renato da SilvaEste trabalho tem por proposta discutir o período da ditadura militar no Brasil e em Foz do Iguaçu. Utilizando o jornal Nosso Tempo no período entre 1980 até 1985, como fonte principal. O objetivo é evidenciar como o jornal trabalhou questões relacionadas à tortura de presos nas delegacias da cidade. Para isso vamos inserir o conceito de empatia trabalhado por Lynn Hunt, somado à ideia de direitos humanos, e de como a relação entre ambos é importante para que possamos nos colocar no lugar das vítimas. Acreditamos que o jornal, ao abordar a tortura, se pautou pela construção de empatia entre os torturados e a opinião pública, de modo a mobilizá-la em defesa dos direitos humanos e para fazer um contraponto aos discursos oficiais que negavam a prática de tortura ou que primavam pela criminalização dos torturados. Também vamos analisar como o jornal foi criticado e alvo de perseguições dos militares que ainda controlavam o processo de “abertura”. Nesse sentido vamos analisar o processo que os jornalistas sofreram com base na Lei de Segurança Nacional, que culminou na prisão de Juvêncio Mazzarollo, e ainda evidenciar como as discussões tanto sobre a tortura e a prisão de Juvêncio estavam carregadas de religiosidade, um dos principais elementos que nortearam a construção de empatia junto à opinião pública.Este trabajo tiene por propuesta discutir el período de la dictadura militar en Brasil y en Foz de Iguazú, utilizando el diario Nuestro Tiempo en el período entre 1980 hasta 1985 como fuente principal. El objetivo es evidenciar cómo el periódico trabajó cuestiones relacionadas con la tortura de presos en las comisarías de la ciudad. Para eso vamos a insertar el concepto de empatía trabajado por Lynn Hunt, sumado a la idea de derechos humanos, y de cómo la relación entre ambos es importante para que podamos colocarnos en el lugar de las víctimas. Creemos que el periódico, al abordar la tortura, se basó en la construcción de empatía entre los torturados y la opinión pública, para movilizarla en defensa de los derechos humanos y para hacer un contrapunto a los discursos oficiales que negaban la práctica de tortura o que primaban por la criminalización de los torturados. También vamos a analizar cómo el periódico fue criticado y perseguido por las persecuciones de los militares que aún controlaban el proceso de "apertura". En ese sentido vamos a analizar el proceso que los periodistas sufrieron con base en la Ley de Seguridad Nacional, que culminó en la prisión de Juvéncio Mazzarollo, y aún evidenciar cómo las discusiones tanto sobre la tortura y la prisión de Juvencio estaban cargadas de religiosidad, uno de los principales elementos que guiaron la construcción de empatía ante la opinión públicaporopenAccessTorturaDireitos humanosNosso Tempo - jornalReligiosidadeEmpatiaRepresentações da Tortura no Jornal Nosso Tempo: Direitos Humanos e opinião pública em Foz do Iguaçu 1980-1985bachelorThesis