Hermes, Daniele2024-05-152024-05-152024https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8254As interações medicamentosas podem definir o sucesso ou não de um tratamento, ademais, é importante considerar particularidades sobre os pacientes, como no caso, em que a enferma é puérpera, que também podem refletir no desfecho dos tratamentos. Assim, uma mulher de 16 anos de idade foi admitida em uma unidade de emergência de Foz do Iguaçu e de acordo com sua mãe, a paciente havia sido acometida por duas crises convulsivas seguidas de cefaleia. Durante o tratamento, ela recebeu 2ml de dipirona sódica 500mg/ml via endovenosa, além de 2 ml de metoclopramida 5mg/ml para o controle dos sintomas. Após 12 horas de observação foi liberada, porém as crises convulsivas retornaram no dia seguinte. A nova prescrição incluiu uma dose de Diazepan 10mg mais Fenobarbital 100mg, bem como uma tomografia craniana que não demonstrou alterações. Durante a entrevista com a familiar, verificou-se que havia diagnóstico de epilepsia desde os 12 anos em tratamento com Lamotrigina 25mg e Carbamazepina 200mg duas vezes ao dia, ademais, a paciente era puérpera de 22 dias. Nesse sentido, o objetivo desse relato de caso foi discutir sobre o potencial risco para a paciente da polifarmácia, especialmente no sentido da interação medicamentosa, além da duplicação ou contraindicação medicamentosa no cuidado da emergência. O desfecho do caso mostrou que é fundamental refletir sobre a farmacocinética dos anticonvulsivantes, especialmente durante o puerpério, para que o sucesso do tratamento seja atingido.viopenAccessInterações medicamentosaspuerpériounidades de emergênciaInterações medicamentosas em unidades de emergência médica, um relato de caso.Other