Maggessy, Anne Katherine Estebe2017-08-102017-08-102016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2139IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Segundo Comrie (1976), o Perfect é um Aspecto verbal, pois indica a relevância do presente contínuo de uma situação passada. Esse Aspecto pode ser expresso por diferentes tempos verbais. No Espanhol ele é expresso pelo Passado Composto (PC) (he estudiado) e no Português do Brasil (PB) é expresso originariamente pelo PC (tenho estudado), mas estudos apontam que recentemente é mais expresso pela perífrase estar + gerúndio (estou estudando). De acordo com De Paula Scott (1995), na interlíngua de falantes nativos do espanhol que aprendem o PB como língua estrangeira (LE) é comum o uso do PC em contextos que requerem o uso da forma simples, gerando assim frases agramaticais como em “Ainda não tenho terminado meu trabalho”. Para a autora, isso se deve a diferente interação que ocorre nessas línguas entre o Aspecto veiculado e modificadores como aún no/ainda não, hasta ahora/até agora, siempre/sempre e etc. Outro fator que também pode influenciar é a natureza do verbo. No PB, o verbo “morar” na forma de PC, por exemplo, somente seria gramatical e veicularia valor de Perfect se estivesse associado a uma expressão adverbial, como em “Eu tenho morado no Rio de Janeiro desde que meu irmão se mudou”. Neste trabalho, observaremos o uso do Perfect por falantes do Espanhol do México aprendizes de PB LE e, para isso, utilizaremos um teste de gramaticalidade. A nossa hipótese é que além dos modificadores adverbiais, os verbos do tipo estado e culminação poderão gerar transferências improdutivas na expressão do Perfect no PB.poropenAccessAspecto Perfect no PortuguêsEspanhol do MéxicoA aquisição do Aspecto Perfect no Português como língua estrangeira por falantes de Espanhol do MéxicoconferenceObject