Venturini, Aline2017-08-092017-08-092016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2112IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Os prólogos são uma maneira de informar e convencer o leitor de ler uma obra literária, pois os críticos que os escrevem visam, através de seu posicionamento, apresentála e, dessa forma, continuar a cadeia de recepções leitoras que já existem sobre uma determinada literatura. Para Jauss (1994) esse conjunto de leituras é o que pode construir a história de uma obra literária ao longo do tempo, e não somente considerando o contexto histórico e a Estética. Dessa forma, a proposta apresentada nesse resumo é estudar os prólogos da tradução de Dom Quixote de la Mancha realizada por Ernani Ssó, em 2015, a fim de ver como os críticos a apresentam para os leitores. Os textos falam do ofício da tradução, tema que está presente na obra e são escritos pelos seguintes críticos: o primeiro texto é realizado pelo próprio tradutor dessa edição, o segundo, por John Rutherford, e os dois últimos, os quais são posfácios, são de Jorge Luís Borges e Ricardo Piglia. Entendemos a tradução também como uma leitura interpretativa do texto a ser traduzido, na escolha das palavras, em Português, para chegar ao sentido próximo ao original, em Espanhol. No enredo de Dom Quixote, o personagem tradutor é solicitado a traduzir da forma mais “fiel possível” a primeira versão do texto. Dessa maneira, os prólogos citados trabalham a tradução como leitura e para analisálos, nos ancoramos na Estética da Recepção e na Hermenêutica de Gadamer (1997), sobre o limite histórico da interpretação, pois o crítico se baseia nas interpretações anteriores da obra, nesse caso, sobre a tradução, para elaborar o prólogoporopenAccessDom Quixote - romance espanholObra literáriaA leitura dos prólogos de Dom Quixote da edição de Ernani Ssó sobre o aspecto da traduçãoconferenceObject