OrientaçãoSombrio, Michela Gimenez2021-11-252021-11-252021https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/6381Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Literatura Comparada.A presente dissertação faz uma análise das obras A resistência (2015) e A ocupação (2019), ambas do escritor Julián Fuks. Os dois romances apresentam as vivências do protagonista Sebastián, em especial da convivência com a família e da sua vida como escritor, mescla elementos da vida do autor com a vivência do narrador, caracterizando, assim, os romances como pertencentes ao gênero autoficcional, também chamado de “escritas de si”. No primeiro romance, a autobiografia e a ficção permeiam as questões da adoção do irmão do narrador e da ditadura no país de origem do autor, a Argentina, mesclando micro e macronarrativas para figurar esquecimento, traumas e sobrevivência. Na obra A ocupação (2019), novamente a autoficção volta-se à vida de Sebastián e mescla as narrativas dos moradores da ocupação do Hotel Cambridge em São Paulo, entrecruzando vozes e diferentes espaços e formas de ocupação. No desenvolver do presente estudo, buscamos colocar em diálogo diferentes perspectivas sobre o gênero autoficção, forma narrativa privilegiada por muitos autores na contemporaneidade, e pautá-las conjuntamente com as noções de resistência e ocupação trazidas pela literatura engajada de Julián Fuks.poropenAccessResistência; Ocupação; Engajamento; Autoficção.Autoficção e Resistência nas Obras de Julián Fuks<resourceType xmlns="http://datacite.org/schema/kernel-3" resourceTypeGeneral="Other">masterThesis</resourceType>