Santos, Gabriel Acassio dos2025-02-172025-02-172025https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8821Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de licenciado em Geografia - Licenciatura.Nos últimos anos, uma das características do Meio Técnico Científico Informacional foi adaptar infraestruturas ao pensamento único, de maneira a padronizar procedimentos e sistemas para seu uso corporativo. É neste contexto que o “Programa dos Colégios Cívico-Militares” do Estado do Paraná coaduna com as políticas de privatização da infraestrutura escolar, em especial sendo meio de organização e plataforma de preparação para programas que aprofundam ainda mais essa lógica, tal como os programas de escola de/com tempo integral. Essa estreita aproximação com políticas neoliberais para a educação é nesta pesquisa chamada de gentrificação escolar. Como resultado tem-se que o uso corporativo e a padronização promovem a negação de políticas de acesso à educação de qualidade e a incorporação de propostas corporativas estranhas à escola pública, aprofundando o uso seletivo do território e das desigualdades promovidas por parte do uso corporativo do território. Neste contexto, a escola é lida como parte de um sistema de engenharia escolar composto por fixos animados por fluxos, a comunidade escolar. Estaria a escola sendo um palco importante no espaço enquanto nova fronteira de especulação do capital a partir da combinação e diferenciação dos espaços desiguais ao passo que esta também pode ser diferenciada de outros espaços por meio de investimento ou não investimento? Seria a gentrificação escolar, tal qual a gentrificação urbana, essa nova fronteira? Buscando responder estas e outras perguntas, esta pesquisa teria em seu horizonte as últimas iniciativas no campo das políticas educacionais e a sua implementação em escolas regulares do Estado do Paraná. O que temos como hipótese é que estas geram mais um desinvestimento paulatino no fixo escolar e o aumento das desigualdades socioespaciais do que de fato ampliam o acesso a esta instituição. Resumen En los últimos años, una de las características del Entorno Técnico Científico Informacional ha sido adaptar las infraestructuras a un pensamiento único, con el fin de estandarizar procedimientos y sistemas de uso corporativo. Es en este contexto que el Programa de Colegios Cívico-Militares del Estado de Paraná está en consonancia con las políticas de privatización de la infraestructura escolar, especialmente como medio de organización y plataforma de preparación para programas que profundizan esta lógica, como los programas de escuelas de tiempo completo. Esta aproximación a las políticas educativas neoliberales se denomina en esta investigación gentrificación escolar. Como resultado, el uso corporativo y la estandarización promueven la negación de políticas de acceso a una educación de calidad y la incorporación de propuestas corporativas ajenas a la escuela pública, profundizando el uso selectivo del territorio y las desigualdades promovidas por el uso corporativo del territorio. En este contexto, la escuela es vista como parte de un sistema de ingeniería escolar compuesto por elementos fijos animados por flujos, la comunidad escolar. ¿Es la escuela un escenario importante del espacio como nueva frontera para la especulación del capital basada en la combinación y diferenciación de espacios desiguales, a la vez que puede diferenciarse de otros espacios mediante la inversión o la no inversión? ¿Es la gentrificación escolar, como la gentrificación urbana, esta nueva frontera? Para intentar responder a estas y otrasviopenAccesstempo integraleducaçãoNeoliberalismopolíticas educacionaisMilitarização de escolas públicas no Estado do Paraná: uso corporativo do território e gentrificação escolar