Furlan, Sócrates2025-08-112025-08-112025-08-11FURLAN, Sócrates. Entre resistir e persistir: a luta das quebradeiras de coco na Mata dos Cocais frente à onda neo-extrativista do MATOPIBA. Trabalho de Conclusão de Curso Relações Internacional e Integração 一 Universidade Federal da Integração Latino-Americana, Foz do Iguaçu, 2025.https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9197Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino - Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Relações Internacionais e Integração.A alternância entre a valorização e a repentina superexploração da matéria prima, consolidaria a inerência do perfil extrativista aos ciclos econômicos brasileiros. Com a crise do empresarial seringalista na Amazônia, entre 1911 e 1913, marcaria o redirecionamento estatal para a exploração comercial da amêndoa do babaçu para fins industriais na Mata dos Cocais. A desenvoltura da nova cadeia produtiva estabelece uma conjuntura repleta de tensões sociais. Com isso, as quebradeiras de coco adotam estratégias de r-existências frente ao pacote pragmático expansionista vigorado pelo estado brasileiro. O coco babaçu, disposto geograficamente entre o Cerrado e a Mata dos Cocais, abrigaria os territórios futuramente negociados descendentes do fenômeno da financeirização e estrangeirização de terras estabelecida na virada do século XXI. Adjacente a conformação da governança global de terras, o recrudescimento das políticas neoextrativistas resultaria na implementação do MATOPIBA, acrônimo para Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A pesquisa visa compreender como o movimento social das quebradeiras de coco resistiu e renovou suas práticas frente às transformações políticas neoextrativistas na Mata dos Cocais desde a virada do século XXI. Para isso, o emprego de técnicas de investigação como, o caráter bibliográfico e entrevista em profundidade, são realizados, a fim de delinear as transformações da questão agrária. O levantamento bibliográfico parte de uma ótica interdisciplinar Pombo, (2016); para isso mobilizo as contribuições de Svampa (2019), Acosta (2016), Aráoz (2016), ao classificar a lógica depredatória do extrativismo como motor de sustentação das economias latinoamericanas, tanto no modelo de substituição de importações quanto na formação do mercado global de terras, comparados por Morsch (2020) e Delgado (2012), quanto à formação da economia política do babaçu, o debate técnico-empresarial de Amaral (1989) e o revisionismo de Almeida (2019). Resumen La alternancia entre la valorización y la repentina sobreexplotación de la materia prima consolidó la inherencia extractivista en los ciclos económicos brasileños. Con la crisis del empresariado del caucho en la amazonia, entre 1911 y 1913, marcó el redireccionamiento estatal hacia la explotación comercial del coco babasú con fines industriales en la Mata dos Cocais. El desarrollo de esta nueva cadena productiva generó una coyuntura cargada de tensiones sociales. Ante esto las quebradoras de coco adoptaron estrategias de r-existencia frente al paquete pragmático expansionista impulsado por parte del estado brasileño. El coco babasú, ubicado geográficamente entre el Cerrado y la Mata dos Cocais, albergaría territorios que serían posteriormente negociados como consecuencia del fenómeno de financiarización y extranjerización de tierras, alrededor del siglo XXI. Junto con la conformación de una gobernanza global de tierra, el recrudecimiento de las políticas neoextractivistas dio lugar a la implementación del MATOPIBA acrónimo de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahía. Esta investigación busca comprender como el movimiento social de las quebradoras de coco resistió y renovó sus prácticas frente a las transformaciones políticas neoextractivistas en la Mata dos Cocais desde el cambio del siglo XXI. Para ello se emplean técnicas de investigación de carácter bibliográfico, así como el muestreo por conveniencia, con el fin de captar los cambios en la cuestión agraria. El levantamiento bibliográfico parte de una óptica interdisciplinaria Pombo (2016), movilizando las contribuciones de Svampa (2019), Acosta (2016), Aráoz (2016), para clasificar la lógica depredadora del extractivismo como motor de sustentación de las economías latinoamericanas, tanto en el modelo de sustitución de importaciones como en la conformación del mercado global de tierras. Estos enfoques son comparados con los de Morsch (2020) y Delgado (2012) en lo relativo a la economía política del babasú, y se complementan con el debate técnico-empresarial de Amaral (1989) y el revisionismo de Almeida (2019).viopenAccessextrativismobabaçuMovimento Interestadual das Quebradeiras de Coco BabaçuEntre resistir e persistir: a luta das quebradeiras de coco na Mata dos Cocais frente à onda neo-extrativista do MATOPIBA