Maioli, Juliana Bevilacqua2017-09-112017-09-112016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2297IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Vinculado aos estudos desenvolvidos no Grupo de Pesquisa Literatura, Educação e Cultura: caminhos da alteridade, o presente trabalho propõe a análise dos mecanismos de construção identitária plasmados no romance Árbol de familia (2010), da escritora argentina María Rosa Lojo. De fundo autobiográfico, o relato apresenta um enredo aparentemente simples em que Rosa, a narradora, conta aos leitores a história de sua família, buscando, mediante a releitura do passado (familiar e histórico), instituirse como sujeito em meio ao discurso narrativo. A obra apresentase dividida em duas partes, uma dedicada ao resgate das origens paternas, e a outra, à evocação das origens maternas. Cruzando os elementos de ambos os eixos ficcionais, a narradora, descendente de espanhóis, tece, a partir de fragmentos suturados pela memória, os aspectos que definem a sua identidade como filha “nascida num país chamado exílio”. Da dicotomia estrutural do romance deflagrase a concepção de fronteira a qual é metaforicamente explorada na diegese. Observar o modo pelo qual o espaço fronteiriço é representado ficcionalmente e de que maneira ele pode atribuir sentidos a imagem identitária construída pela narradora é o objetivo desse trabalho. Como fundamentação teórica, o estudo orientase pelos conceitos de “fronteira” de Mónica Quijada (2002), “identidade” de Homi Bhabha (1998) e Stuart Hall (2001), pela noção de “sujeito migrante” de Cornejo Polar (2011), bem como pelo conceito de “entrelugar” de Silviano Santiago (2000)poropenAccessVozes da fronteiraMaría Losa Rojo (1943-) - atriz mexicanaVozes da fronteira: memória e identidade em Árbol de família, de María Losa RojoconferenceObject