Simi, Gianlluca2017-03-292017-03-292015https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/1635Anais das IV Jornadas Internacionais de Problemas Latino-Americanos: Lutas, Experiências e Debates na América Latina - ISBN 978-950-793-223-6 - Orgs. Paulo Renato da Silva ; Mario Ayala ; Fabricio Pereira da Silva ; Fernando José MartinsEste artigo investiga a relação entre colonialismo e nacionalismo na experiência brasileira com o desenvolvimento da vertente conservadora e ultranacionalista do Modernismo, representada pela figura de Plínio Salgado. Partimos das ideias de Frantz Fanon sobre a situação colonial para enten- der a construção de uma estrutura de dominação que determina as condições materiais da vida nas colônias fundamentada no axioma de que os valores europeus sejam superiores e de que devam, portanto, ser disseminados através de um esforço civilizatório. As ideias de Fanon também nos au- xiliam a compreender o nacionalismo como uma reação ao colonialismo enquanto aquele se esforça para que a (auto)determinação das colônias seja radicalmente dissociada da dominação por um po- der estrangeiro. A partir daí, exploramos a hipótese de que o nacionalismo se resuma, no entanto, a um fenômeno elitista, já que parece, num primeiro momento, ser liderado por um burguesia nacional que floresceu no espaço ambíguo entre o nativo e o metropolitano. Por fim, concentramo-nos no caso brasileiro da influência de Plínio Salgado e seus dois manifestos: o Manifesto Verde-Amarelo, de 1929, e o Manifesto de Outubro, de 1932, e a consequente criação da Ação Integralista Brasileira.poropenAccessManifesto Verde-AmareloPlínio Salgado - escritor brasileiroAção Integralista BrasileiraAnauê! Plínio Salgado e a guinada à direita do nacionalismo brasileiroconferenceObject