Conde, Olga Lucía MosqueraPrada, Yury Lizeth Cardozo2023-07-132023-07-132023https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/7495Trata-se de um estudo ecológico retrospectivo que tem como objetivo geral analisar a cobertura da Estratégia Saúde da Família nas cidades gêmeas do Brasil de 2016 a 2020, e ainda como objetivos específicos: identificar a cobertura da ESF das cidades gêmeas brasileiras e comparar a cobertura da ESF considerando os três arcos: norte, central e sul e o porte populacional.A Estratégia Saúde da Família como meio prioritário para o fortalecimento e organização da Atenção Primária à Saúde e do SUS, tem como características principais a territorialização e a abordagem multiprofissional, ampliando o acesso e a resolutividade, impactando na situação de saúde dos indivíduos, famílias e comunidade. A cobertura monitora o acesso aos serviços de saúde da APS, visando fortalecer a gestão e o planejamento das ações do SUS, sendo de muita importância em localidades de maior vulnerabilidade e zonas diferenciadas, como as regiões de fronteira, especialmente nas cidades gêmeas. Objetiva-se analisar a cobertura da Estratégia Saúde da Família nas cidades gêmeas do Brasil de 2016 a 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico retrospectivo, sendo a unidade de análise as trinta e três cidades gêmeas brasileiras, no recorte temporal de 2016 a 2020, a fonte de dados utilizada foi a plataforma WEB e-Gestor AB, que fornece informações da Atenção Primária (APS) por médio do ambiente de acesso público, foram analisadas as variáveis: ano; população; porcentual de cobertura da ESF. Ainda foram caracterizadas as cidades por arcos segundo o porte populacional. A análise dos dados foi baseada em medidas descritivas, arquivados, tabulados e analisados por meio do programa Excel® 2019. Resultados: Quando comparadas as médias de cobertura da Estratégia Saúde da Família nas cidades gêmeas do Brasil por arcos, norte, centro-oeste e sul, a maior cobertura encontra-se no arco norte, seguido do sul e por último o centro-oeste. Segundo o porte populacional, pequeno, médio e grande porte, destacam-se as cidades gêmeas de pequeno porte. Enquanto a evolução da cobertura, destaca-se o arco sul, que manteve uma tendência crescente, contrário dos arcos norte e centro-oeste com um decréscimo no último ano de estudo por baixo da média no primeiro ano de estudo. Conclusão: a cobertura de ESF nas cidades gêmeas brasileiras no período analisado, se comportou diferente nos três arcos, o que possivelmente esteja associado às características sociodemográficas dos arcos e as especificidades e gestão dos serviços de atenção básica dos municípios.porÁreas de fronteira; saúde da família; cobertura de serviços de saúde; estudos ecológicosAnálises da Cobertura da Estratégia Saúde da Família das Cidades Gêmeas do BrasilbachelorThesis