Leitão, Robson dos Santos2017-09-192017-09-192016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2426IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Alejo Carpentier fala de seu conceito de “Real Maravilhoso”, pela primeira vez, em 1948, mas apenas no ano seguinte, no prólogo do livro O reino deste mundo. É que desenvolve mais claramente, na forma de ensaio. O escritor diz que o “real maravilhoso” é patrimônio de toda a América Latina e que faz parte da vida de todos os grandes nomes que deixaram marcas na história do continente. Entre esses, encontramos o compositor Heitor VillaLobos, de quem Carpentier se tornou amigo e promotor, descrevendoo como o maior representante da música latinoamericana. Em seus textos sobre o músico, muitas vezes carregados de neobarroquismos, o escritor e ensaísta reconta histórias e anedotas ouvidas em rodas de conversa, reforçando a ideia de que, nos exageros entusiásticos das falas de VillaLobos, podemos encontrar claramente elementos do “real maravilhoso” que contribuíram para o deslumbramento provocado nos europeus, a partir de 1920. Portanto, analisarei aqui alguns textos escritos por Carpentier, sobre VillaLobos, que se enquadram nesse conceito e que, de certa forma, também se inseriram na construção idealizada de sua importância como ícone maior da música representativa da américa latin, não só na Europa, mas além delaporopenAccessAlejo Carpentier (1904-1980) - escritor cubanoHeitor VillaLobos, sob o conceito de Real Maravilhoso de Alejo CarpentierconferenceObject