Silveira, Eduardo Felipe2025-04-152025-04-152025-04-15https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/9066Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Licenciado em Filosofia – Licenciatura.Causa e efeito são relações sutis e que ao mesmo tempo permeiam todo raciocínio. Esta pesquisa busca apresentar nos textos de Hume, que a origem dessa relação é a experiência. Mas uma experiência constante, que transloca a questão da natureza de causa e efeito não mais nos objetos participantes em si, mas na interpretação da mente. O mundo entrega apenas experiências de sentidos, emoções e sentimentos, estas por sua vez são impressas na mente e através da imaginação começam a se agrupar. Porém, a imaginação lida apenas com ideias, não com a experiência em si mesma. Estas ideias carregam as impressões da experiência de forma atenuada. Mas certas impressões são mais fortes, e podem transportar essa força para as ideias. O melhor meio para isso é a causalidade, que permite juntar a ideia de um objeto sendo seguido por outro e generalizar para todos os casos semelhantes e para todos os processos que ocorreram no passado e que irão ocorrer no futuro. Para assim se constituir, a causalidade depende do hábito, onde a repetição reforça tanto a ideia de causa e efeito, que ela se torna uma convicção. As próprias convicções, assim, viram impressões secundárias e novas ideias surgem delas, resultando em uma reação em cadeia que criam sistemas inteiros de convicções, que delineiam visões de mundo individuais assim como coletivos de uma cultura.viopenAccesscausalidade (Filosofia)Hume, David, 1711-1776crençaimaginaçãoCausa e efeito e certeza - o papel da imaginação na construção de convicções em Hume