Noel, Bachelard2024-10-212024-10-212024https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/8554Nas últimas décadas, importantes fluxos de imigrantes chegaram ao Brasil, principalmente haitianos e venezuelanos, que possuem o maior número de contratados entre os estrangeiros no mercado de trabalho brasileiro. O funcionamento do mercado de trabalho no Brasil é gerador de discriminação salarial, por raça, gênero, grau de educação e nacionalidade. Em relação a isso, as informações mencionadas na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) são fundamentais para a leitura das tendências do mercado de trabalho formal brasileiro. A partir da base de dados RAIS, investigaram-se relativas à situação dos imigrantes no mercado de trabalho brasileiro. Portanto, este trabalho busca medir a magnitude das diferenças salariais entre imigrantes e brasileiros para os setores de serviços e indústria. O estudo foi realizado com dados da RAIS de 2021, segundo o método de decomposição de Oaxaca Blinder (1973). A população do estudo é composta de empregados formais estrangeiros e brasileiros, divididos em 6 categorias nacionais: haitianos, venezuelanos, orientais, latino-americanos, africanos, europeus e norte-americanos (Estados Unidos, Canadá). Os resultados obtidos permitem de perceber que os trabalhadores haitianos, venezuelanos e africanos sofreram com desigualdade nos rendimentos trabalhos, em comparação com brasileiros e demais nacionalidades, devido à discriminação que representou maior proporção na diferença total. A ausência de discriminação permitiria que os salários dos haitianos aumentassem 9% na indústria e 8,31% nos serviços, e que os salários venezuelanos aumentassem 17,2% na indústria.ptimigrantesmercado de trabalhodiferença salarialBrasil.Mercado de trabalho formal brasileiro: uma análise das diferenças salariais entre imigrantes e brasileiros.