Carvalho, Príscila Teixeira deKoerich, Giovani2023-11-082023-11-082023https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/7698Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Licenciado em Filosofia – Licenciatura.Este trabalho tem como objetivo investigar como a escola atua na fabricação de normas de gênero e sexualidade. Para isto, examinaremos o desenvolvimento histórico das tecnologias de gênero e sexo, a fim de discorrer sobre a problemática filosófica de conceitos que podem subjugar, criando hierarquia entre gêneros, sexos e sexualidades. Mas também, como as disciplinas implementadas em diversas instituições da sociedade moderna incorporam estes conceitos para criar as diferenciações de gênero e sexo. E assim, responder à pergunta: Seria a escola, um aparelho de normatização da sexualidade e gênero? Para tanto, a partiremos das obras de Michel Foucault (1926 -1984), Vigiar e Punir (1975) e História da Sexualidade Vol 1: A vontade de saber (1976), analisando como a política se manifesta através do corpo, as técnicas de controle do corpo por meio do que Foucault intitulou de biopolítica, especialmente as práticas disciplinares, que são implementadas em instituições estratégicas como hospitais, escolas e quartéis para gerenciar e padronizar a população. A partir da obra de Judith Butler (1956), Problemas de Gênero (1990) buscamos explicitar os processos de generificação dos corpos, descrevendo os processos contidos na estrutura do poder que resultam na formação da identidade subjetividade ligadas à sexualidade e gênero. Ao mapear a instituição escolar, nos deparamos com os escritos de Louis Althusser (1918 - 1990), onde se percebe que a escola é um Aparelho Ideológico do Estado (AIE), observamos o papel da Escola no engendramento e padronização de gênero e sexualidade em seus alunos. A luz da obra de Guacira Lopes Louro em Gênero, Sexualidade e Educação (1997) buscamos demonstrar como as escolas brasileiras reproduzem todo o esquema de fabricação dos padrões de gênero e sexualidade já diagnosticados na seção anterior, por meio da análise da estrutura e cotidiano das Escolas brasileiras, buscando evidenciar as atividades de engendramento dos sujeitos.poropenAccessfilosofia política; gênero; sexualidade; biopolítica; escolaA escola como aparelho de normatização de sexualidade e gênerobachelorThesis