Rosa, Karen Susan S. P. daPrograma de Pós- Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos (PPGIELA)2019-04-042019-04-042018-07https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/4934Anais do Pré-Evento Interseccionalidade e Fronteiras, realizado pelo Programa de Pós- Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos (PPGIELA) da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - 18a Congresso Mundial de Antroplogia (IUAES) nos dias 12 e 13 de Julho de 2018Marco para a justiça, o caso Sepur Zarco é um divisor de águas por julgar e sentenciar por primeira vez, um crime de género como um crime contra a humanidade. Historicamente Tribunais Penais Internacionais, enquadraram este crime como uma mera infração contra a honra e castidade das mulheres, fazendo assim com que a justiça jamais fosse alcançada por uma parte da população. Embora se saiba que grande maioria da população mundial não seja sujeito de direitos humanos, este caso fez com que excluídos ousassem sonhar com direitos humanos, que de fato fossem efetivos. Diante disso, questiona-se, até que ponto o caso Sepur zarco foi uma prática contra- hegemônica? A fim de buscar respostas para este questionamento, se analisará o caso por meio dos cinco "ilusões" que Boaventura de Souza Santos, emprega como ferramentas para buscar concepções e práticas contra-hegemônicas de direitos humanos, a fim de verificar, até que ponto o julgamento de Sepur Zarco pode significar a milhares de mulheres vítimas desses crimes em tempos de conflito, justiçaporopenAccessSepur ZarcoDireitos HumanosViolaçãoGuerraCaso Sepur Zarco: tentativa de revisão do pleito como prática contra-hegemônica de Direitos Humanos para casos de violação em tempos de guerraconferenceObject