Coelho, Maria Josele BuccoAvella, Maria Teresita Campos2017-09-152017-09-152016-08https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2360IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Segundo Bernd (2012), as mobilidades migratórias transculturais abarcam os deslocamentos que implicam em uma desterritorialização dos indivíduos de uma comunidade de origem e sua posterior inserção dentro de uma nova comunidade cultural. Designam, nesse ínterim, os trânsitos impostos/vividos/sofridos em meio a processos de emigração/imigração e pressupõe o desencadeamento de passagens e transferências culturais. Esse processo, muitas vezes brutal, revela a condição daqueles que, por razões diversas, se estabelecem em encruzilhadas culturais e necessitam constituirse em uma territorialidade – física e simbólica dual e, muitas vezes, múltipla. Partindo desse pressuposto, este estudo busca flagrar os matizes estéticos descoloniais que desvelam essa condição nas práticas literárias contemporâneas. Assim, por meio da análise do conto A Caacupé, de Josefina Plá (19031999) pretendese esquadrinhar como o dilaceramento, enquanto estética descolonial ancorada no sofrimento causado pela intersecção de universos culturais distintos se instaura no conto contemporâneo e revela como os indivíduos, fagocitados, sofrem a agrura do pertencimento duplo – ou múltiploporopenAccessJosefina Plá (1903-1999) - escritora y artista paraguayaMobilidade transcultural e estética do dilaceramento – uma leitura do conto A Caacupé, de Josefina PláconferenceObject