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dc.contributor.advisorSouza, Nilson Araújo de
dc.contributor.authorOliveira, Adelmo Laurentino de
dc.date.accessioned2017-02-10T18:29:08Z
dc.date.available2017-02-10T18:29:08Z
dc.date.issued2012-06-05
dc.identifier.urihttp://dspace.unila.edu.br/123456789/812
dc.descriptionAnais do I Encontro de Iniciação Científica e de Extensão da Unila - Sessão de História e Ciências Econômicas - 05/06/12 - 08h00 às 12h00 - Unila-Centro - Sala 18 - 3o Pisopt_BR
dc.description.abstractA economia equatoriana vivera na década de 1970 seu auge petroleiro, possibilitando crescimento ao país, mesmo enquanto a maioria da região já enfrentava a dura realidade decorrente da crise internacional. Os países exportadores de petróleo conseguiram manter elevados os preços de seu principal produto e, a despeito da crise, não precisaram frear o processo de industrialização, ao menos de imediato. Pairava a ilusão de que a exploração desse recurso levaria a economia às portas do paraíso. Ilusão, pois no período de bonanza a economia dirigida pelos governos militares servia a uma elite oligárquica que se apropriou dos frutos para seu bem-estar, que submissa a lógica do capital estrangeiro não poderia estar a cargo de uma estratégia de desenvolvimento autônoma e emancipatória. Alavancado pela valorização do preço do petróleo, o país adotou uma estratégia de desenvolvimento baseada na Industrialização por Substituição de Importações (ISI), porém permitiu o desvirtuamento deste projeto pelos interesses das elites, propici - ando a concentração da riqueza. Isto, somado ao processo de endividamento agressivo iniciado em mea - dos dos anos 1970, levaria o modelo de industrialização ao fracasso, culminando com os ajustes da eco - nomia nacional às cartilhas das instituições financeiras internacionais, como o FMI e Banco Mundial. A reaganomics – pacote econômico lançado pelo governo estadunidense em 1981- atinge em cheio as eco - nomias latinoamericanas, elevando a dívida externa a patamares insustentáveis, trazendo para a região o que se convencionou denominar como década perdida. Assim evidencia-se uma das maiores contradições da economia equatoriana: enquanto o país vivia seu melhor momento econômico, vivia também um endi - vidamento sem precedentes. Ao não conseguir diversificar sua indústria, permaneceu dependente da im - portação de produtos industrializados. Questão de tempo até que os preços do petróleo sucumbissem às pressões internacionais. Contudo, a crise da dívida recoloca em pauta o tema da integração nas perspecti - vas da cooperação entre os países da região. Neste contexto se realizara em Quito, em janeiro de 1980, a primeira conferência latinoamericana promovida por SELA e CEPAL, originando a Declaração de Quito e o Plano de Ações Conjuntas para ultrapassar as conseqüências da crise. No ano de 1984, na Colômbia, é criada uma instância permanente de discussões acerca da poblemática dívida externa, em que se declara também a responsabilidade dos países desenvolvidos nesta questão. Embora a iniciativa não tenha sido eficiente para uma negociação conjunta dos problemas da dívida, o fato é de grande importância para exemplificar como o caminho da cooperação é uma imprescindível ferramenta para a construção da inte - gração regional.pt_BR
dc.description.sponsorshipUniversidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectReaganomicspt_BR
dc.subjectDívida externapt_BR
dc.subjectDependência econômicapt_BR
dc.subjectDécada de 1980pt_BR
dc.subjectSucretizaçãopt_BR
dc.subjectEconomia
dc.titleA década perdida para América Latina: O caso do Equador no âmbito da integração regionalpt_BR
dc.typeconferenceObjectpt_BR


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