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dc.contributor.advisorGuizzo, Antonio Rediver
dc.contributor.authorBueno, Kelly Luciana
dc.date.accessioned2022-09-07T20:17:52Z
dc.date.available2022-09-07T20:17:52Z
dc.date.issued2022
dc.identifier.urihttp://dspace.unila.edu.br/123456789/6825
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Licenciado em Letras – Espanhol e Português como Línguas Estrangeiras.pt_BR
dc.description.abstractTanto a história escrita no século passado quanto a história que se constrói no século atual tem colocado em xeque diversos ideais utópicos e abalado a fé no progresso da humanidade. Como resultado, o medo em relação ao presente e ao futuro passa a ser absorvido e internalizado pelas diversas formas de arte, principalmente a literatura. Na literatura publicada nos últimos anos as obras distópicas refletem de forma sombria a nossa sociedade atual, reforçando a inquietude que a humanidade enfrenta em um período de tantas incertezas. As histórias distópicas centram-se, em sua maioria, em temas relacionados ao medo, controle, totalitarismo e a degradação ambiental. Além dessas questões de ordem social, o que tem chamado atenção das narrativas distópicas dos últimos tempos é o fato de os protagonistas serem, em sua maioria, caracterizados como sujeitos medíocres, inaptos, que rompem o limite da humanidade em busca da sobrevivência. A posição subversiva desses protagonistas, que ao mesmo tempo em que demonstram sua fragilidade, também assumem as ações necessárias, contestando o estado das coisas, também pode ser encontrada no protagonista do romance brasileiro O riso dos ratos (2021), do escritor Joca Reiners Terron. Esse indivíduo, que não recebe um nome, está tão envolvido e obcecado no seu dilema pessoal — a violência ocorrida à filha e sua promessa de vingança — que inicialmente não percebe que o mundo está desabando ao seu redor e, quando percebe, não vê nenhuma outra possibilidade a não ser a busca pela sobrevivência. A partir dessas reflexões, o objetivo deste trabalho é analisar a trajetória do protagonista do romance O riso dos ratos (2021), que está inserido em uma sociedade brasileira distópica. Deseja-se focar em duas questões principais: primeiro, o personagem está tão inserido em sua distopia interior que ignora os sinais apocalípticos enviados pelo mundo; segundo, todo o percurso desse protagonista é permeado por um paradoxo na sua existência, pois é a sua promessa de vingança que o mantém vivo, no entanto, tal promessa só foi realizada após descobrir que tinha uma doença fatal. A trajetória do protagonista do romance se caracteriza pela mediocridade, angústias e conflitos pessoais. Seu percurso durante a narrativa não é o de um herói, um homem em busca da transformação social. Pelo contrário, sua existência se baseia em uma promessa que ele, mais do que ninguém, sabe nunca ser capaz de cumprir.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectDistopia; Literatura Contemporânea.pt_BR
dc.titleSeu futuro Agora era Previsível: a Distopia Interior do Protagonista do Romance - O Riso dos Ratos, de Joca Reiners Terronpt_BR
dc.typebachelorThesispt_BR


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