dc.description.abstract | Nesta pesquisa me propus pensar sobre narrativas de disputa pela memória social que corroboram com a (des)construção da branquitude no Rio Grande do Sul, a partir do Hino do Estado, do documentário “Manifesto Porongos” (RAFUAGI) (2016), de três entrevistas que realizei e do ato das/os vereadoras/es da primeira bancada negra de Porto Alegre à execução do Hino, na Câmara de Vereadores, na cerimônia de sua posse, em 01 de janeiro de 2021. As perguntas que me movem são: como e o que foi omitido e silenciado na história e na cultura sul-rio-grandense, que corrobora com a construção da branquitude (BENTO, 2002; SCHUCMAN, 2012) e a invisibilização da população negra? Que (des)construções discursivas (RESENDE, RAMALHO, 2006) estão presentes no Hino, no documentário, no ato das/os vereadoras/es e nas entrevistas? Quais construções de memória social (GONDAR, 2016) são pretendidas com essas narrativas? A metodologia que embasou a pesquisa é campo-tema (SPINK, 2003). Os conceitos chaves são branquitude e memória social. Essa pesquisa pode contribuir para repensarmos a história do Rio Grande do Sul e do Brasil, tendo em vista os debates sobre as desigualdades étnico-raciais e a educação para as relações étnico-raciais. | pt_BR |