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dc.contributor.advisorOrientação
dc.contributor.authorSouza, Francisca Érica dos Santos
dc.date.accessioned2021-09-09T21:17:43Z
dc.date.available2021-09-09T21:17:43Z
dc.date.issued2020
dc.identifier.citationpt_BR
dc.identifier.urihttp://dspace.unila.edu.br/123456789/6265
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Integração Contemporânea da América Latina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Integração Latino-Americana.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho analisa a auto-organização de mulheres representantes de comunidades e lideranças que contribuem na organização de resistências à atividade mineradora de territórios próximos à Estrada de Ferro Carajás da empresa Vale S.A., nos estados do Pará e Maranhão. Para entender o caminho da pesquisa, como trajetórias da resistência cotidiana das lideranças-femininas, é necessário evidenciar “o que os camponeses fazem entre revoltas para defender seus interesses da melhor forma possível” (SCOTT, 1992, p. 29). Portanto, as experiências construídas nos cotidianos e os movimentos sociais institucionalizados são considerados por Scott como formas de resistência. A pesquisa aborda, por meio dos relatos das mulheres, os primeiros trabalhos coletivos, as avaliações positivas e negativas na perspectiva de uma organicidade dentro dos territórios, se os trabalhos realizados nas comunidades foram concretamente utilizados como fonte das novas expectativas, sonhos, aspirações e projetos coletivos. A pesquisa, ainda, tem como objetivo apresentar relatos da realidade das mulheres, pontos referentes, seus caminhos de organização e protagonismo político, criminalização das lideranças-femininas, questões em relação aos impactos nas suas comunidades. Um dos caminhos escolhidos para iniciar a pesquisa foi a utilização do conceito de acumulação por espoliação, de Harvey (2004), em que ele apresenta o método do aumento capitalista. Outro suporte para a discussão será com a pesquisadora Saffioti (2013), que explica o processo de desenvolvimento capitalista, reforçando que o trabalho alienado é, para a mulher, imediatamente a negação de sua potência histórica e o rebaixamento do patamar de humanidade a que terá acesso. Nesse sentido, o processo metodológico da pesquisa também é baseado na construção de relato de vida/história oral de lideranças-femininas. Para Alberti (1990), a historicização/ politização do cotidiano dá sentido a problemáticas “marginais”, limitadas à vida privada. Portanto, essa metodologia mostra um panorama mais completo acerca dos impactos que o processo mineral causa, direcionando a novas considerações em relação à realidade das mulheres e à autonomia na luta contra o modelo mineral introduzido em seus territórios. Assim, a pesquisa é um processo de outras construções de realidades da ação das mulheres e de luta contra a forma singular com que esses grandes empreendimentos as atingem.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectMulheres, Mineração, Resistências, Pará, Maranhãopt_BR
dc.title"Para Levar uma Margarida, Tinha que Levar Todas": Mineração e Resistências-Femininas na Região de Carajás (Pará e Maranhão)pt_BR
dc.typemasterThesispt_BR


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