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dc.contributor.advisorC. Neto, Nelson S.
dc.date.accessioned2021-02-26T14:49:43Z
dc.date.available2021-02-26T14:49:43Z
dc.date.issued2021-02-26
dc.identifier.other305-055.1
dc.identifier.urihttp://dspace.unila.edu.br/123456789/6054
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Estudos Latino-Americanos.pt_BR
dc.description.abstractMuitos desafios estão postos aos homens e às masculinidades a partir das teorias feministas e de gênero. O momento atual em que vive o ocidente é de que estes sujeitos masculinos e os homens (re)pensem seu lugar social. Neste sentido, a pergunta que se insere como eixo central e se desenvolve nesta pesquisa está em questionar: falar de si pode ser uma potência para falar de ‘nós? Por este motivo, antes de tudo, assumimos uma perspectiva teórico-política que dialoga com uma ética feminista ao propor outras possibilidades de sociedades onde os marcadores como raça, classe e gênero não sejam bases fundadoras de desigualdade entre seres humanos. Para tentar responder tal pergunta traremos ao debate três autobiografias de homens que escreveram sobre suas vidas tendo como linha central de exposição ou sua sexualidade, ou sua identidade e gênero ou sua raça. Estas obras são: Eu, de Ricky Martin (2010); Viagem Solitária: memórias de um transexual trinta anos depois, de João W. Nery (2011); e Na minha pele, de Lázaro Ramos (2018). A partir das leituras desses textos buscaremos localizar as percepções de masculinidades e as construções dos sujeitos homens em suas narrativas com o objetivo de tentar ampliar o debate, a reflexão e a crítica que cercam o modo com que se dão os trânsitos de saberes e culturais para a sujeição (BUTLER, Judith, 2017) desses sujeitos. Consideramos e priorizamos produções teóricas desde Nossa América (MARTÍ, José. 1980; GONZALES, Lélia. 1988; SILVIA, R. C. 2010; ANZALDÚA, Glória, 2005. VIVEROS, V. Mara, 2018), e que dialoguem também com outros saberes e conhecimentos interdisciplinares ao debate social e crítico para outras visões de mundo. Metodologicamente este trabalho está dividido em dois eixos teóricos. O primeiro tem como proposta explorar a paisagem interior das percepções de masculinidades e das narrativas de construção dos sujeito-autores homens nas obras. O método biográfico (VIEYTES, Rut, 2009) tem como objetivo localizar desde os atores as situações, os contextos, os comportamentos e percepções de determinados enfoques. Então dedicamos às paisagens exteriores do texto por meio de uma metodologia hermenêutica-fenomenológica (Ibid., 2009) que possam explicar como os corpos, os afetos e as cotidianidades narradas se dão. Consideramos a relevância de perceber que as sujeições, assim como o próprio processo de narrar-se e de interpretar, estão constantemente atravessadas por marcadores para além das fronteiras de gênero. Estudar homens e masculinidades desde as teorias feministas, sobretudo teorias feministas nossamericanas e negras podem colaborar não somente ao aprofundamento destas mesmas, mas também às mais diversas ações mobilizadoras que há algum tempo, pelo menos desde a segunda metade do século XX (VIVEROS, Mara, 2018) diversas mulheres teóricas e ativistas estão propondo não só como desafios aos homens, mas propondo outras sociedades possíveis em que, sobretudo, o gênero não seja uma categoria fundante de desigualdades, violações de direitos humanos, e de relações de poder entre os sexos.pt_BR
dc.description.sponsorshipEsta pesquisa teve apoio da CAPES/DS.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectTeorias feministas. Estudos de Gêneros. Masculinidades. Estudos Latino-americanos. Autobiografiaspt_BR
dc.titlePelas Palavras Deles: tornando-se Homens, do Poder à Queda em Nossa Américapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR


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