Os Povos Indígenas nos livros ditáticos de História dos anos iniciais do ensino fundamental (2010-2012)
Resumo
Este trabalho analisa as representações discursivas sobre os indígenas a partir dos livros didáticos de História, dos anos inicias do ensino fundamental, publicados no período que compreende os anos de 2010 e 2012. Tais livros foram utilizados pelos estudantes da Escola Municipal Monteiro Lobato, localizada no bairro do Porto Belo em Foz do Iguaçu no segundo semestre de 2017. Tomaremos como premissa temporal e legal, a Lei 11.645 promulgada em março de 2008, que torna obrigatório o Ensino de História das populações Indígenas e Afro-brasileiras na educação básica, das escolas públicas e privadas em todo o território nacional. A partir dos resultados obtidos observamos que mesmo em face da Lei 11.645 certos padrões imagéticos e discursivos ainda repousam sob os clichês construídos ao longo desses cinco séculos fortemente influenciados pela colonização Ibérica sobre o indígena. Utilizaremos como fonte conceitual e teoria as teorias da história indígena, com a contribuição teórica dos trabalhos publicados pela antropóloga Manuela Carneiro da Cunha e do historiador Edson Silva no que diz respeito a análise das transformações das políticas educacionais no cenário brasileiro. Espera-se que este trabalho contribua à ampliação das discussões acerca dos estudos sobre a temática indígena na construção de uma visão ampla e crítica sobre o tema. Este trabajo analiza las representaciones discursivas de los pueblos indígenas a partir de los
libros didácticos de historia, de los años iniciales de secundaria, publicados en el período que
comprende los años 2010 y 2012. Tales libros fueron utilizados por los estudiantes de la
Escuela Municipal Monteiro Lobato, ubicada en el barrio Porto Belo en la ciudad de Foz do
Iguazú en el segundo semestre de 2017. Con este fin, nos basamos en la Ley 11.645
promulgada en marzo de 2008, que hace obligatoria la Enseñanza de Historia de las
poblaciones indígenas y afrobrasileñas en las escuelas públicas y privadas de todo el territorio
nacional. De los resultados obtenidos observamos que incluso ante la Ley 11.645 ciertas
imágenes y patrones discursivos aún descansan bajo los clichés construidos a lo largo de
estos cinco siglos fuertemente influenciados por la colonización ibérica sobre los indígenas.
Como fuente conceptual y teórica, serán utilizadas las teorías de la historia indígena, con la
contribución de los trabajos publicados por la antropóloga Manuela Carneiro da Cunha y del
historiador Edson Silva en lo que respecta al análisis de las transformaciones en las políticas
educativas en el escenario brasileño. Por lo tanto, se espera que este trabajo contribuya con
la expansión de los debates sobre los estudios de la temática indígena en la construcción de
una visión amplia y crítica sobre el tema.