Encarceramento em massa e maternidade desde a perspectiva interseccional

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Data

2018-07

Autores

Medeiros, Caroline Gatti Sobreiro de

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Resumo

O presente trabalho pretende debater as implicações e impossibilidades das mulheres privadas de liberdade exercerem a maternidade após serem encarceradas. Estima-se que 74% das mulheres presas têm filhos fora dos muros da prisão, sendo, o encarceramento, um marco na ruptura dessa relação.(Infopen,2016) A maternidade, por sua vez, acaba sendo utilizada como mais uma ferramenta punitiva e de violação contra a vida das mulheres privadas de liberdade, visto que a penalidade para esse grupo é maior perante a homens presos pelo mesmo crime e, ainda seus filhos também sofrem a precarização da vida depois da prisão de suas mães. Para tanto, a interseccionalidade como análise teórico-metodológica propõe observar tal fenômeno intercruzando as categorias de violação dentro das instituições penitenciárias, de modo que, quanto mais categorias se interseccionam, maior será a punição contra essa população, tais como: gênero, raça, classe, sendo a maternidade o centro dessas intersecções

Descrição

Anais do Pré-Evento Interseccionalidade e Fronteiras, realizado pelo Programa de Pós- Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos (PPGIELA) da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - 18a Congresso Mundial de Antroplogia (IUAES) nos dias 12 e 13 de Julho de 2018

Palavras-chave

Encarceramento feminino, Maternidade - interseccionalidade, Violação de direitos

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