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dc.contributor.authorFernandes, Thais Mechler
dc.contributor.otherPrograma de Pós- Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos (PPGIELA)
dc.date.accessioned2019-04-04T18:10:21Z
dc.date.available2019-04-04T18:10:21Z
dc.date.issued2018-07
dc.identifier.urihttp://dspace.unila.edu.br/123456789/4928
dc.descriptionAnais do Pré-Evento Interseccionalidade e Fronteiras, realizado pelo Programa de Pós- Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos (PPGIELA) da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - 18a Congresso Mundial de Antroplogia (IUAES) nos dias 12 e 13 de Julho de 2018pt_BR
dc.description.abstractAo passo que, no Brasil, o feminicídio das mulheres não negras diminuiu 7,4% entre 2005 e 2015, o feminicídio das mulheres negras aumentou 22% no mesmo período de tempo. Essa discrepância apontada pelo Atlas da Violência de 2017 possui raízes históricas. Não se tem o número exato de pessoas escravizadas vindas da África chegaram ao Brasil durante o período Colonial. Sabe-se que entre homens, mulheres e crianças todos viviam em condições subumanas de moradia, alimentação e trabalho. Durante este período as mulheres eram obrigadas a produzir tanto quanto os homens, porém a elas eram destinados castigos que só às mulheres cabiam, além de inúmeras vezes serem exploradas sexualmente. Logo percebe-se que a mulher negra sempre sofreu por sua condição de gênero e raça, uma dupla opressão. Com a abolição da escravatura sem nenhuma política de inserção social para os libertos, estas pessoas foram lançadas à sociedade e passaram a ocupar os locais menos prestigiados e mais marginalizados, formando assim a classe socioeconômica mais baixa. Essa situação perpetuou e fortaleceu o racismo que havia legitimado o período escravocrata. Fazendo parte do corpo de pessoas mais pobres, marginalizadas por serem negras e sendo oprimidas por seu gênero, as mulheres negras foram e são historicamente negligenciadas. Apagadas como agentes históricas (salvo por sua condição de escravizadas) e invisibilizadas, a sociedade menospreza o massacre diário de mulheres negras. À insistente não há proteçãopt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectMulher negra - violênciapt_BR
dc.subjectFeminicídiopt_BR
dc.titleA cor, o gênero e a classe da violência: o feminicídio da mulher negre, realidade com raízes históricaspt_BR
dc.typeconferenceObjectpt_BR


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