O vir-a-ser “Medalhão”: estratégias e perspectivas de ação para o prestígio social pelo olhar machadiano

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Data

2017-08-23

Autores

Silva, Rafael Lucas Santos da

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Editor

Associação Nacional de Pesquisa na Graduação em Letras - ANPGL

Resumo

O objeto da presente pesquisa, o conto Teoria do medalhão (publicado em 1882), faz parte da imensa galeria de gêneros com os quais Machado de Assis trabalhou artisticamente, ao longo de 53 anos de percurso ininterruptos de produção literária. Visa-se explorar as relações entre literatura e sociedade a partir da análise do conto em questão, tendo como eixo teórico a posição metodológica de análise literária de Candido (1993). Trata-se da preposição de que os elementos históricos da sociedade são formalizados esteticamente, para assim criar uma estrutura narrativa na qual as implicações sociais não são estudadas como aspectos exteriores a obra, pois esta alcança autonomia própria e, assim, os elementos históricos só poderiam ser compreendidos na imanência da estrutura narrativa. À vista disso, infere-se que o conto Teoria do medalhão se organiza esteticamente a partir de dois elementos da vida social, política e econômica que caracterizam o cenário brasileiro no século XIX, a saber: o Patrimonialismo (FAORO, 1984) e a figura do Bacharel (FAORO, 1984; ADORNO, 1988). Acredita-se que a relevância de tal análise consiste no fato da obra expor que é necessário o estreitamento da consciência crítica daquele que pretende galgar na sociedade o prestígio social e, com isso, ser um medalhão

Descrição

Anais e artigos do 28º Fórum Acadêmico de Letras, realizado nos dias 23 a 25 de agosto de 2017 na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) com tema: A pesquisa nos cursos de letras em contexto de línguas e culturas em contato.

Palavras-chave

Machado de Assis (1839-1908) - escritor brasileiro, Redução estrutural, Patrimonialismo

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