Análise das condições de vida e trabalho na Usina Açucareira Paredão, Oriente (SP)
Resumo
A presente monografia pretende analisar as condições de vida e trabalho na Usina
Açucareira Paredão, durante sua existência de 1933 a 1994, localizada em Oriente,
no interior do Estado de São Paulo, Brasil. Devido ao marco temporal extenso e
denso de transformações políticas, econômicas e sociais, consideram-se as
transformações nas legislações trabalhistas e do campo, no desenvolvimento
tecnológico do setor agrícola e as transformações nos sistemas de exploração da
força de trabalho. A este se incorpora os condicionantes históricos do colonato na
formação da região, conhecida pelas colônias de café. Como viviam essas pessoas?
Quais eram suas condições laborais? Quais suas percepções sobre tais condições?
Desta maneira, buscou-se, por meio de anotações em caderno de campo e/ou
entrevistas em profundidade gravadas realizadas com ex-moradores/as e ex-
trabalhadores/as da Usina, ainda residentes em Oriente, para registrar suas histórias
de vida e causos sobre os tempos da Usina. Também se recorreu a fontes primárias
de jornais da região, livros e cronistas locais. Observou-se a coexistência na Usina
Paredão de uma variação e complementação do sistema de colonato puro e do
trabalho assalariado puro. Primeiro pelo vinculo de emprego não mais como contrato
de colonato, mas por assalariados residentes locais. Segundo pela aplicação do
dinheiro da assistência social na manutenção das moradias nas colônias e nas
atividades cotidianas de lazer, cultura, religião, educação, alimentação, que ao
mesmo tempo em que garantia certas condições de vida aos moradores e
trabalhadores, os submetiam às dinâmicas internas patronais da administração La presente monografía pretende analizar las condiciones de vida y trabajo en la
Usina Azucarera Paredão, durante su existencia de 1933 a 1994, localizada en
Oriente, en el interior de la provincia de São Paulo, Brasil. Por causa del marco
temporal extenso y denso de transformaciones políticas, económicas y sociales, se
consideran las transformaciones en la legislación laboral y del campo, en el
desarrollo tecnológico del sector agrario y las transformaciones en los sistemas de
explotación de la fuerza de trabajo. A este se incorpora los condicionantes históricos
del colonato en la formación de la región, conocida por la colonias de café. Como
vivían esas personas? Cueles eran sus condiciones laborales? Cuales sus
percepciones sobre tales condiciones? En ese modo, se buscó, por medio de
anotaciones en cuaderno de campo u/o entrevistas en profundidad grabadas de
realizadas con ex-moradores/as y ex-trabajadores/as de la Usina, aún residentes en
Oriente, para registrar sus historias de vida y crónicas sobre los tiempos de la
Usina. También se recorrió a fuentes primarias de jornales de la región, libros y
cronistas locales. Se observó la coexistencia en la Usina Paredão de una variación y
complementación del colonato puro y del trabajo asalariado puro. Primero por el
vínculo de empleo no más como contrato de colonato, mas por asalariados
residentes locales. Segundo por la aplicación del dinero de la asistencia social en la
manutención de las moradas en las colonias y en las actividades cotidianas
culturales, de religión, educación y alimentación, que al mismo tiempo que
garantizaba ciertas condiciones de vida a los moradores y trabajadores, los sometían
a las dinámicas internas patronales de la administración