Mostrar registro simples

dc.contributor.authorFerro, Silvia Lilian
dc.date.accessioned2017-09-08T00:17:53Z
dc.date.available2017-09-08T00:17:53Z
dc.date.issued2017-08
dc.identifier.citationFERRO, Silvia Lilian. O paradigma da modernização agrícola como pedagogía da desigualdade nas áreas rurais na América Latina. Espaço e Tempo Midiáticos, [S.l.], v. 2, n. 1, p. 44-61, ago. 2017. Disponível em: <https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/midiaticos/article/view/4042>.pt_BR
dc.identifier.issnISSN: 2526-5725
dc.identifier.urihttp://dspace.unila.edu.br/123456789/2271
dc.description.abstractEste ensaio pretende contribuir para a compreensão da natureza construída históricamente, das assimetrias hierárquicas nas quais se apoiam as estruturas sócio-agrárias que permitiram modelos exportadores agrícolas da América do Sul, considerados bem sucedidos pela alta participação de commodities agrícolas em suas balanças comerciais na atualidade. A análise dos processos históricos pode explicar o surgimento e a sobrevivência nas zonas rurais das hierarquias étnicas, de gênero e geracionais na América do Sul. Nesta linha de pensamento torna-se relevante o advento da Revolução Verde, a partir da segunda metade do século XX, promovido pelos ideários do Desenvolvimentismo que basearam as suas expectativas de conquista do progresso indefinido através da inovação tecnológica e modernização das estruturas políticas, econômicas e sociais. Nas áreas rurais, essa ideologia foi chamada de modernização agrária. A modernização agrícola, base epistemológica para a divulgação e adopção do pacote tecnológico, teve origem no Norte Global. Para aceitação pelas comunidades rurais em países em desenvolvimento se usou uma pedagogia específica: o Extensionismo Rural. Os Estados Nacionais assumiram um papel de liderança através da criação de organismos estatais especializados deslocando o foco da tradicional e preexistente Assistência Técnica para a Extensão Rural. A modernização agrícola cumpriu a expectativa de aumentar expressivamente a produtividade agrícola, mas também aprofundou e recriou hierarquias étnicas, de gênero, geracionais e territoriais que frustraram as expectativas das pessoas no momento em que assumiram que o crescimento exponencial da riqueza e da produtividade, através da inovação tecnológica, juntamente com a gestão racional baseada em princípios de otimização e eficiência poderiam erradicar as desigualdades enraizadas nas estruturas sociais, especialmente rurais.pt_BR
dc.description.abstractEste ensayo procura contribuir a la comprensión del carácter construido de las asimetrías jerárquicas, en las cuales se sostienen estructuras socio-agrarias sudamericanas que posibilitaron modelos agroexportadores considerados exitosos por la alta participación de commodities agrarios en sus balanzas comerciales hasta la actualidad. El análisis de los procesos históricos permite explicar el surgimiento y pervivencias de jerarquías étnicas, de género y generacionales en los espacios rurales sudamericanos. En esta línea de pensamiento adquiere relevancia la llegada de la Revolución Verde, desde la segunda mitad del Siglo XX, promovida por idearios del desarrollismo que basó sus expectativas de conquista del progreso indefinido mediante innovación tecnológica y modernización de estructuras políticas, económicas y sociales. En los espacios rurales este ideario se denominó modernización agraria. La modernización agraria, base epistemológica para la difusión y adopción del paquete tecnológico, se originó en el Norte Global. Para su adopción por parte de comunidades rurales de países en vías de desarrollo se valió de una pedagogía específica: el Extensionismo rural. Los Estados Nacionales asumieron un rol protagónico creando dependencias especializadas y desplazando en importancia a la tradicional y preexistente Asistencia Técnica. La modernización agraria cumplió la expectativa de incrementar dramáticamente la productividad agrícola pero al mismo tiempo profundizó y recreó jerarquizaciones étnicas, de género, generacionales y territoriales, defraudando a quienes en la época suponían que el crecimiento exponencial de riqueza mediante productividad vía innovación tecnológica, conjuntamente con una administración racional basada en postulados de optimización y eficiencia, erradicaría inequidades enraizadas en las estructuras sociales, especialmente rurales.
dc.description.sponsorshipUniversidade Federal de Tocantis (UFT)
dc.language.isospapt_BR
dc.publisherRevista Espaço e Tempo Midiáticospt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectAgricultura
dc.subjectAntropologia rural
dc.subjectSociologia rural
dc.titleO paradigma da modernização agrícola como pedagogía da desigualdade nas áreas rurais na América Latinapt_BR
dc.typearticlept_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples