Unidade Camponesa: resistência e processos de luta em Goiás

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Data

2015

Autores

Moura, Luiz Henrique de Gomes
Melo, Thiago Sebastiano de
Misnerovicz, José Valdir

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Resumo

A luta pela terra no Brasil é inegavelmente a luta pelo reposicionamento do Estado. Isso exige, impreterivelmente, questionar o projeto de país que está em curso. Os movimentos sociais, nesse caso notadamente os movimentos de luta pela terra, com merecido destaque para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, são agentes fundamentais nessa dinâmica. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é apresentar e refletir sobre o contexto em que a unidade do campesinato goiano conseguiu, nessa mediação conflituosa com o Estado, que seja criada uma lei estadual que estabelece um fundo para agricultura camponesa (chamada agricultura familiar nas políticas públicas, o que de forma alguma é desprovido de intencionalidade) e como esta conquista dos camponeses está intimamente vinculada aos conceitos de soberania alimentar e de território classista. Para tanto, além da experiência acumulada no próprio exercício da militância que forne- ce elementos empíricos valiosos para as análises procedidas, realizou-se uma pesquisa bibliográfi- ca e documental de caráter exploratório sobre temas atinentes ao objetivo. Por fim, aponta-se que essa importante política pública, ainda em vias de criação, decorre da força da unidade camponesa, que reafirma a atualidade dos antagonismos de classe e a necessidade de desvelar seus significa- dos contemporâneos.

Descrição

Anais das IV Jornadas Internacionais de Problemas Latino-Americanos: Lutas, Experiências e Debates na América Latina - ISBN 978-950-793-223-6 - Orgs. Paulo Renato da Silva ; Mario Ayala ; Fabricio Pereira da Silva ; Fernando José Martins

Palavras-chave

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimentos sociais

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