Os ritmos de Abya Yala na poesia de Rubén Vela e na obra pictórica de Leónidas Gambartes

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Data

2013-11-07

Autores

Vieira, Denise Scolari

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Resumo

O poeta Rubén Vela e o artista plástico Leónidas Gambartes assumem o passado pré­hispânico dentro de uma perspectiva alheia à linearidade. Buscam outro mundo. Seus textos orientam­se em direção ao desconhecido e ao misterioso. Nomeiam lugares e antepassados. Retomam ideias, experiências e destacam a cultura em diálogo contínuo feito de contradições, ambiguidades e bifurcações. Tal percepção move­se na circunstância espacial e temporal de uma constante indagação, na qual, a linguagem torna­se experimentação inquisitiva. Nesse sentido, é possível observar uma rede complementar que os une, porque ambos são capazes de representar deslocamentos imaginários em suas obras. O poeta Vela, primeiramente no espaço americano, mais tarde, em outros continentes e, o pintor Gambartes no interior da Argentina. Dessa maneira, instauram­se alteridades projetadas por meio da mobilidade e das redes de troca cultural. A partir de uma geografia simbólica avessa ao etnocentrismo, Vela e Gambartes fortalecem, em seus projetos estéticos, as distintas vozes de Abya Yala, nos quais, pulsam deuses, heróis e paisagens invocados por forças vitais capazes de impedir o seu silenciamento.

Descrição

GT 1 ­ Nuevas Epistemologías en América Latina. “Anais do I Encuentro de Estudios Sociales desde América Latina y el Caribe: cenários linguístico-culturais contemporâneos” - 07, 08 e 09 de novembro de 2013 – UNILA - Coordenação geral: Félix Pablo Friggeri

Palavras-chave

Artes Plásticas, Abya Yala (2013) - poema indígena

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