Desenvolvimento em tempos de hegenomia liberalizante: o olhar restrito do novo desenvolvimento

dc.contributor.authorSória-Silva, Sidartha
dc.contributor.authorGomes, Darcilene Claudio
dc.contributor.otherSociedade Brasileira de Economia Política (SEP)
dc.contributor.otherUniversidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
dc.date.accessioned2019-03-01T20:33:15Z
dc.date.available2019-03-01T20:33:15Z
dc.date.issued2015-05
dc.descriptionXX Encontro Nacional de Economia Política: desenvolvimento Latino-Americano, Integração e Inserção Internacional - UNILA, Foz do Iguaçu, 26 a 29 de maio de 2015pt_BR
dc.description.abstractO retorno do desenvolvimento como tema de refl exão na atualidade se insere em um contexto de desgaste relativo de políticas liberalizantes, que defendiam um Estado recuado para a condição de vigilante distante e discreto das relações econômicas, e a noção de mercado como pura positividade, signifi cando a aspiração por maior liberdade de movimento e alocação dos agentes e recursos econômicos. Neste sentido, ressuscitaram-se concepções pelas quais ao Estado deveria ser restabelecida sua vocação de vetor chave ou central do desenvolvimento, ideia baseada no pressuposto de que não haveria possibilidade de crescimento e desenvolvimento sem um Estado forte. Os objetivos deste artigo são: mapear e analisar a literatura referente ao novo desenvolvimentismo, identifi cando e descrevendo sua natureza teórica; comparar o novo e o antigo (nacional) desenvolvimentismos; e, por fi m, tecer alguns comentários acerca da visão novo desenvolvimentista e sua leitura insufi ciente sobre a realidade econômica, política e social do Brasil. Como resultado, tem- se que as formulações do chamado novo desenvolvimentismo não escondem o seu pendor em manter como válidos determinados aspectos do ideário liberalizante, embora tenham como meta a recuperação do papel do Estado em um projeto de desenvolvimento. Disso decorre um ideário que busca um equilíbrio entre os polos ideais do Estado e do mercado, do público e do privado, do político e do econômico, do nacional e do internacional. Não obstante, os críticos do novo desenvolvimentismo não tardaram em levantar objeções diversas à pretensão do novo desenvolvimentismo em sintetizar a ortodoxia e o velho intervencionismo desenvolvimentista em um único corpo teórico-doutrinário. Localizado entre o antigo desenvolvimentismo e a ortodoxia convencional, o novo desenvolvimentismo dos governos brasileiros recentes acaba por incorporar, de modo paradoxal, elementos das duas matrizes supracitadas, o que revela a força de um ideário liberal em crise, mas ainda longe de ser abandonadopt_BR
dc.description.sponsorshipBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Usina Hidrelétrica de Itaipu (ITAIPU); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)pt_BR
dc.identifier.citationENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA E POLÍTICA, 20, 2015, Foz do Iguaçu - PR. Caderno de Resumos... Foz do Iguaçu: SEP, 2015pt_BR
dc.identifier.issnISSN 2177-8345
dc.identifier.urihttps://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/4790
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsopenAccess
dc.subjectEstado e Naçãopt_BR
dc.subjectCapitalismopt_BR
dc.subjectHistória do Pensamento Econômicopt_BR
dc.titleDesenvolvimento em tempos de hegenomia liberalizante: o olhar restrito do novo desenvolvimentopt_BR
dc.typeconferenceObjectpt_BR

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