Enegrecer o feminismo e feminilizar o antirracismo: qual o lugar da mulher negra brasileira na luta antirracista?

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Data

2024

Autores

Martins, Maria Eduarda Souza

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Resumo

A presente pesquisa se propõe a debater o lugar da mulher negra no interior do Movimento Negro Brasileiro, uma vez que enquanto sujeito político não é contemplada, integralmente, nem no movimento feminista hegemônico nem no movimento antirracista. Para tal, serão debatidas as teorias raciais presentes no Brasil durante os séculos XIX e XX, responsáveis por legitimar a dominação da população negra diaspórica no país, e adiante, será apresentado o Movimento Negro Unificado como um espaço de resistência contemporâneo. Em seguida, será abordado o Feminismo Negro Brasileiro como uma plataforma para as mulheres negras se inserirem, formalmente, na luta contra o racismo através de suas próprias agendas. Nesse sentido, será aplicado o conceito de Interseccionalidade como ferramenta analítica para compreender o lugar da mulher racializada na sociedade. Por último, será analisado o protagonismo das mulheres negras na Conferência de Durban, em 2001, como uma forma de desafiar a lógica a racista da sociedade brasileira. Portanto, o trabalho visa dar centralidade à existência da mulher negra brasileira, uma vez que como agente político tem sido sistematicamente invisibilizada.

Descrição

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino- Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Relações Internacionais e Integração.

Palavras-chave

Feminismo Negro Brasileiro, Movimento Negro, Antirracismo, Conferência de Durban

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