A crítica de Espinosa à doutrina do livre-arbítrio a partir de seus antecedentes históricos em Tomás de Aquino e Descartes

Nenhuma Miniatura disponível

Data

2023

Autores

Paes, Thiago José Farias

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

Espinosa realiza contundente crítica à tradicional doutrina do livre-arbítrio. O objetivo deste trabalho é expor brevemente alguns dos antecedentes histórico-filosóficos que fundamentam a concepção de livre-arbítrio, para, a partir dessa contextualização, apresentar como Espinosa elabora sua crítica e propõe sua solução. Para tanto, optou-se por mostrar como que Tomás de Aquino e Descartes, a partir de suas diferenças e identidades, mantêm a doutrina do livre-arbítrio ancoradas numa metafísica do possível, considerando o ser humano, à semelhança de Deus, dotado de um intelecto e vontade livres. Por sua vez, Espinosa, em sua ontologia do necessário, nega que haja vontade livre tanto no ser humano quanto em Deus. Ademais, o holandês identifica a doutrina do livre-arbítrio a uma ideia inadequada que impede o gozo da livre necessidade. Ou seja, em Espinosa o livre-arbítrio não é apenas uma ilusão, mas é também um preconceito que impede a compreensão da ideia adequada quanto à natureza humana, bem como, por isso, nos afasta da efetiva liberdade.

Descrição

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de Licenciado em Filosofia – Licenciatura.

Palavras-chave

livre-arbítrio, espinosa, liberdade

Citação